Planejamento faz primeira realocação de servidores federais
Agência O Globo -
BRASÍLIA - O Ministério do Planejamento fez nesta semana, no Rio, o primeiro remanejamento de servidores federais depois da edição de uma portaria que facilitou esse processo
Agência O Globo -
BRASÍLIA - O Ministério do Planejamento fez nesta semana, no Rio, o primeiro remanejamento de servidores federais depois da edição de uma portaria que facilitou esse processo. Foram deslocados 214 vigilantes da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) para a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Na próxima semana, uma nova rodada de remanejamentos deve ser feita, dessa vez em Brasília.
Apesar de não estabelecer um número total de funcionários a serem deslocados este ano, o governo quer utilizar esse processo para reduzir a necessidade de fazer concursos públicos para atividades administrativas. A portaria permitiu a realocação obrigatória de pessoal, sem anuência do órgão de origem.
Com isso, servidores que estiverem excedentes em um órgão podem ir, com a mesma função, para onde há vagas ociosas no Executivo federal. Os remanejamentos, de acordo com o governo, são feitos caso a caso, mediante uma justificativa do órgão de destino, que pode ser "necessidade ou interesse público" ou "motivos de ordem técnica ou operacional". A avaliação é feita pelo Ministério do Planejamento.
O caso do Rio foi de "necessidade ou interesse público". Isso porque os vigilantes estavam sem função na CBTU, e a UFRRJ necessitava de pessoal.
Está pronta uma portaria para deslocar nove servidores, em Brasília. Eles irão atuar na área de transportes do governo na capital, que foi unificada.
Outros cerca de cem servidores devem ser deslocados neste ano, dentro de um processo de digitalização das folhas de pagamentos. Esse número, no entanto, ainda não foi fechado.
O governo está unificando a gestão da folha de inativos. Hoje, 10 mil servidores são responsáveis por cuidar de 690 mil inativos. todo o cadastro é físico, distribuído em arquivos pelas repartições.
Em dois anos, a documentação será digitalizada, e a gestão, unificada. Com isso, serão necessários apenas mil servidores. Os demais 9 mil ocuparão outras funções.