Oposição se alia e antecipa disputa no fluminense

Enquanto o presidente do Fluminense, Pedro Abad, passa por um processo de desgaste, com uma votação de impeachment marcada para o dia 20 e forte campanha por renúncia, a oposição ganha força. Seus rivais no último pleito, Mário Bittencourt e Celso Barros, formaram uma aliança já visando à sucessão. Isso, a um ano ainda da próxima eleição.
O advogado (Bittencourt) e o antigo presidente da Unimed (Barros) decidiram formar uma candidatura única. Ao lado deles, está Ricardo Tenório, vice de Bittencourt no último pleito. Os três já falam abertamente no desejo de assumir a presidência do clube. Quem encabeçará a candidatura só será decidido mais à frente, mas, ontem, em palestra para um grupo de sócios, em Botafogo, já começaram a marcar posição.
Foi o primeiro evento aberto em que os três falaram. O discurso, como já era esperado, foi pautado por ataques à gestão de Pedro Abad e de seu antecessor, Peter Siemsen. Com apresentação de números e valores, Bittencourt procurou mostrar que, nos últimos anos, o desempenho esportivo do Fluminense despencou à medida em que os investimentos no futebol foram reduzidos:
" Erros e acertos, todos tivemos, mas jamais pensamos com a cabeça pequena. O clube tem soluções. Só que é preciso levantar da cadeira.
Simultaneamente à palestra, seus integrantes estavam na reunião Conselho Deliberativo do clube, em Laranjeiras. O tema principal do encontro, o planejamento do futebol para 2019, não foi debatido. A diretoria, assim como os conselheiros da base de apoio a Abad, não compareceu.