Jueves, 25 de Abril de 2024

Série australiana da netflix com pigossi decepciona

BrasilO Globo, Brasil 14 de diciembre de 2018

Crítica

Crítica
Profissional dos mais talentosos, Marco Pigossi foi para a Austrália gravar uma série da Netflix. "Tidelands" estreia hoje e está longe de fazer brilhar mais uma estrela no céu da pátria " como se costuma fazer parecer quando um brasileiro participa de uma produção estrangeira. Matar a curiosidade de ver o ator atuando em inglês com desenvoltura é uma das únicas razões para se conferir essa história.
Acompanhamos uma família envolvida com o tráfico e sua rivalidade com outro grupo de bandidos. Dito assim, parece simples, mas é só uma tentativa de resumir. O enredo se fragmenta bastante. De um lado, seguimos Charlotte Best (Cal McTeer), filha de pescador que passou dez anos na cadeia aparentemente por ter obedecido a ordens da mãe mau-caráter quando tinha só 14 anos. Em liberdade, ela volta à sua cidadezinha, numa região costeira, para descobrir que o pai lhe deixou uma herança que foi usurpada pela própria família. Acaba se associando ao irmão, Augie (Aaron Jakubenko), que vende drogas em larga escala. Em outra ponta, está o bando de Adrielle (a atriz espanhola Elsa Pataky), igualmente violento. Pigossi é Dylan, uma espécie de braço direito dela. Talvez por alguma razão feminista " não fica bem claro " as mulheres são fortes e sempre vencem as (muitas) sequências de luta física. O roteiro é confuso e a, digamos, cinematografia deixa a desejar. O ritmo da trama se alterna entre a ação vertiginosa e as cenas arrastadas com música de suspense.
Vale para ver Pigossi, que, por sua vez, já teve oportunidades melhores na TV daqui.
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