Dólar alto faz bem para a cbf
Como a CBF não compra jogador no exterior e investe majoritariamente seus recursos em território ...
Como a CBF não compra jogador no exterior e investe majoritariamente seus recursos em território nacional, a entidade, em geral, se dá bem quando a moeda estrangeira se valoriza.
Em termos de patrocínios, há contratos em dólares. Um deles é o de fornecimento de material esportivo, firmado com a Nike, uma das relações mais antigas da entidade. A CBF fechou 2019 com arrecadação de R$ 346 milhões em patrocínios, R$ 28 milhões a mais do que no ano anterior.
Outro ponto lucrativo da alta do dólar diz respeito aos amistosos da seleção brasileira. A cota paga pela Pitch, empresa que explora comercialmente os jogos, é em dólar. O reajuste mais recente deu direito a cerca de US$ 2 milhões por partida à CBF.
As competições da seleção também são fonte relevante de receita. Com o título da Copa América, a Conmebol repassou ao Brasil US$ 11,5 milhões (R$ 61 milhões na cotação atual).
No balanço de 2019, aprovado em 17 de março, a CBF registrou R$ 957 milhões em receitas. Destes, R$ 203 milhões foram referentes à verba do legado da Copa. O repasse da Fifa, bruto, foi de US$ 100 milhões. A CBF já tinha usado parte do dinheiro em anos anteriores.