Sábado, 20 de Abril de 2024

Dono da marisa vira réu em processo na cvm

BrasilO Globo, Brasil 4 de febrero de 2023

Márcio Goldfarb, ex-presidente da Marisa e cuja família controla o negócio, virou réu em processo ...

Márcio Goldfarb, ex-presidente da Marisa e cuja família controla o negócio, virou réu em processo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por comprar ações da própria empresa quando não podia. Goldfarb adquiriu papéis menos de 15 dias antes da divulgação do balanço financeiro do primeiro trimestre de 2022, o que é proibido para controladores, diretores e membros do conselho.
Goldfarb é tanto acionista controlador " ele tem 5,8% da empresa e sua família detém o controle " como membro do Conselho de Administração. Filho do fundador da Marisa, ele foi o CEO por mais de duas décadas e deixou o cargo em 2016.
Documentos regulatórios da Marisa mostram que pessoa ligada ao grupo controlador adquiriu quase R$ 1 milhão em ações da empresa no dia 26 de abril do ano passado " teoricamente no limite da vedação prevista pela CVM, já que o balanço foi divulgado em 11 de maio.
A Marisa diz que "prestou informações à CVM sobre negociações com ações de emissão da companhia realizadas pelo sr. Márcio Goldfarb."
Como a coluna informou em dezembro, tramita na CVM um outro processo que acusa um vice-presidente da Marisa de ter feito uso indevido de informação privilegiada com ações da varejista.
Fusão
A Paramis Capital, "butique" de investimento especializada em operações estruturadas " de títulos de crédito a transações imobiliárias " está se unindo ao também carioca InvestSmart, escritório de agentes autônomos plugado à XP com cerca de R$ 14 bilhões sob custódia. A fusão se deu por meio de troca de ações. As empresas vão continuar funcionando de maneira independente.
Fundada há 15 anos, a Paramis Capital diz já ter levantado mais de R$ 3,5 bilhões em operações estruturadas que financiaram mais de cem projetos em segmentos que vão do imobiliário ao agronegócio, passando por infraestrutura. No ano passado, pôs de pé cerca de R$ 1 bilhão em operações, sendo R$ 350 milhões relacionados ao agro. Ela também atua como gestora, mas gere apenas fundos exclusivos. Todos os recursos vêm de clientes institucionais.
O plano da InvestSmart é crescer seus recursos sob custódia para R$ 50 bilhões até 2025, com a gestora da Paramis respondendo por algo como 15% do total (R$ 7,5 bilhões).
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