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PEC Safada
A PEC da Anistia só pode ser assim denominada: "PEC Safada", pois não conseguimos aquilatar o grau de sem-vergonhismo dos quatro deputados do PL que estão legislando em causa própria,
uma vez que todos eles serão
os beneficiados diretos caso consigam nesta terça-feira aprová-la. O PL não cumpriu as leis eleitorais, e os quatros safados deverão ser punidos na forma da Lei. O que se espera, na votação de hoje, é que os deputados dos partidos chamados progressistas não nos envergonhem e votem pela não aprovação dessa aberração. Procedam com dignidade com um sonoro "não" a essa safadeza!
Frederico Cardoso
Rio
Agarrados a farrapos
Míriam Leitão, é sempre
com renovado prazer que leio suas matérias no GLOBO. Em "Jogo para livrar Jair Bolsonaro" (17 de setembro), fica escancaradamente clara a sabujice dos dois ministros bolsonaristas, André, O Mendonça, e Kássio, O Nunes. É lamentável que dois respeitados homens públicos e soi-disant donos de prestígio e relevante saber jurídico agarrem-se a farrapos éticos de Bolsonaro para garantir a permanência no proscênio da administração e da política nacionais. É lamentável como cidadãos donos, acredito, de razoável saber jurídico, incensados em algumas instâncias do poder nacional,
é lamentável que coloquem à venda importantes nacos da própria respeitabilidade. Ambos, como muitos outros, não descobriram ainda que Bolsonaro é um cidadão e personalidade tóxicos, inevitavelmente capazes de apequenar e desmoralizar todos os sabujos do seu entorno. Parabéns, Míriam, realmente vale a pena ler e degustar seus textos.
Elisabeto Ribeiro Gonçalves
Belo Horizonte, MG
Ganância ilimitada
A vitória da nossa democracia, mais uma vez ameaçada, vem sofrendo constantes golpes.
O presidente eleito, sem a necessária maioria parlamentar, é refém de uma politicagem rasteira. Os senhores deputados federais deveriam reverter as mazelas causadas pelo orçamento secreto. Até hoje não foram apresentados relatórios
do uso das verbas desviadas. Maranhão e Alagoas têm de prestar contas à nação. A troca da ministra Ana Moser, com seu projeto de educação vinculada ao esporte, comprova a barganha, o toma lá dá cá. Estamos fartos de tanta falta de decoro presenciada nas sessões de CPIs. Um bando de inescrupulosos que mal sabem se expressar, além
do palavreado tosco.
A pá de cal será a posse da Caixa Econômica, de porteira fechada, pelo deputado Arthur Lira. Sua ganância ilimitada tem de ser contida. Assim como a redução das poucas conquistas das mulheres, bem como a alteração da Lei da Ficha Limpa.
Clara Davidovich
Rio
1.395 réus e 1 pena só
Se a tese vencedora é a de que, em 8 de janeiro, teriam ocorrido em Brasília crimes multitudinários, dos quais são igualmente culpados todos os participantes, não bastaria julgar um dos presos e estender a mesma condenação a todos os demais por isonomia? Seria um julgamento multitudinário de dimensões épicas, liberando o STF para julgar outras
causas importantes que
estão ficando relegadas.
Renato Vilhena de Araujo
Rio
Alice, Chico e o gato
Muito engraçada a charge
do Chico de 17 de setembro. Lembrou o diálogo do gato
de Chesire com Alice no País das Maravilhas.Quando ela lhe perguntou que caminho deveria tomar, ele respondeu que ia depender do lugar para onde ela estava querendo ir. "Mas eu não sei para onde ir", respondeu Alice, e o gato: "Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve".
Rivadavia Couto Filho
Rio
Imenso desserviço
Um grupo de colegas prestou um imenso desserviço à classe dos advogados ao constituir em 2019 a Ordem dos Advogados Conservadores do Brasil
(OACB), declarando "representar os interesses dos conservadores, que primam pelos princípios da cristandade, família e pátria e liberdade", apregoando uma ideologia partidária inexistente
e inaceitável em entidades
de classe.
Felizmente, já em 2021,
o presidente da OAB encaminhou à Corregedoria
do seu Conselho Federal um pedido de investigação sobre possível cometimento de infração disciplinar, além
de tentativa de uso indevido do nome da ordem.
Uma entidade classista que toma o rumo dessa dissidência (?) perde todo o seu respeito e legitimidade, prejudicando toda a categoria profissional dos advogados e a Justiça em geral.
PAULO SERGIO C. E SOUZA
Rio
Dignidade
Gabeira, sempre ele, em
"O drama invisível dos entregadores" (18 de setembro), mais uma vez chama nossa atenção para a desigualdade social no nosso país, sobretudo a que atinge em cheio a classe trabalhadora. Todo trabalho digno merece remuneração capaz de assegurar ao trabalhador, ainda que minimamente, condições
de sobrevivência real.
Não é justo que um profissional que percorre os centros urbanos das cidades fazendo entregas a pé, de bicicleta ou de moto não possa ao fim de um dia de trabalho ter pelo menos ganho
o suficiente para garantir sua alimentação e seu descanso.
Andréa Peres de Lemos
Rio
Soluções possíveis
E la nave va. De um lado, as notícias alvissareiras do Edu Lyra, sempre nos relatando cases de soluções reais para problemas que o poder público não alcançou resolver, como a urbanização de favelas, projetos sociais para jovens com foco em tecnologia etc. Quinzenalmente, temos um sopro de esperança
com seus artigos.
Do outro lado, nossas páginas policiais apontam para a total inércia dos governos em resolver a questão da reincidência de crimes praticados por jovens, que, uma vez indiciados, não recebem penas adequadas aos seus perfis e, pior, são liberados por incapacidade do Degase
de absorver a todos.
Até quando? São muitas as soluções possíveis e menos custosas para manter esses jovens ocupados, produzindo, fora de prisões, ainda que
com liberdade cerceada.
Parece-me que nossos governantes sofrem de
um déficit de inteligência estratégica. Só pode ser isso.
Angela Brant
Rio
Revoltado
É revoltante. A Justiça Federal do Rio de Janeiro é uma piada. Não existe. Quer dizer então que três assassinos da pior espécie, travestidos de policiais rodoviários federais, covardemente tiram a vida de um anjo de apenas 3 anos de idade e vão responder pelo crime hediondo em liberdade? Eu só queria ver o que aconteceria se a pequena vítima da barbárie fosse neta de um desses juizes incompentes e parciais.É por tais fatos que ninguém acredita na justiça (com letra minúscula mesmo) brasileira. Eu estou revoltado com essa decisão.
Alfredo Jorge Amin da Silva
Rio
Cada vez mais ‘down’
Itaipava. Bela região turística não só para cariocas como também para todos os brasileiros, mas levada ao descaso, com ruas esburacadas; sinalização precária; pontes sobre o rio com muradas destruídas; lixeiras sobrecarregadas, com detritos expostos; rios sem dragagem; etc. Infelizmente é assim que se encontra um patrimônio que poucos estados possuem, mas parece que, para o Estado do Rio, não é relevante. Se o Rio quer voltar a ser referência principalmente em relação ao turismo, é fundamental que as autoridades acordem para essa situação e tomem as ações necessárias, com a máxima brevidade possível.
Jorge K. Rodrigues
Rio
Terra arrasada
Sampaoli está para o Flamengo assim como Bolsonaro esteve para o Brasil: ambos vieram para destruir. Bolsonaro se encarregou de destruir as instituições democráticas brasileiras, e Sampaoli está encarregado de destruir o volume de jogo que a equipe pratica desde 2019. Como exemplo, cito o afastamento
de Bruno Henrique do Gabigol. No jogo contra o São Paulo,
o primeiro ficou fixo no lado esquerdo do campo, e o segundo fixo na ponta direita, ou seja, a tão temida dupla de área rubro-negra foi destruída por esse senhor. Esse é apenas um exemplo
de terra arrasada wm que se transformou o Flamengo.
Paulo Ferreira Carvalho
Rio
Nos passos de Abel
A tese de Abel Ferreira
para eventuais derrotas do Palmeiras, a péssima arbitragem, consegue novo adepto, agora
do patrício Bruno Lage, para
as derrotas alvinegras.
Talvez antes do ingresso incondicional ao clichê acima, outras alternativas possam ser mais convenientes. Conseguir acomodações fora de campo para Di Plácido, JP, Júnior Santos e Vítor Sá, por merecimento.
O aproveitamento, desde o início do jogo, do Segovinha, um dos poucos que apresentam algo
de criativo e diferente. Eduardo, Tiquinho e poucos mais
precisam de melhor companhia.
Sebastião Maurício D. Pessoa
Rio