Ibovespa sobe 2%, e dólar recua 1,47%
O otimismo com o avanço nas negociações comerciais entre Estados Unidos e outros países, ...
O otimismo com o avanço nas negociações comerciais entre Estados Unidos e outros países, especialmente a China, teve reflexos no mercado brasileiro. O Ibovespa encerrou em alta de 2,12%, aos 136.232 pontos. Durante o pregão, o índice registrou uma nova máxima histórica intradiária, ao atingir 137.635 pontos.
O dólar comercial, por sua vez, fechou em queda de 1,47%, a R$ 5,661.
" Quando (o presidente Donald Trump) se mostra negociador, mais ponderado, mais brando, tem-se um efeito de redução da percepção de risco " diz Tatiana Pinheiro, economista-chefe da Galapagos.
No Ibovespa, as ações de Bradesco e Azzas estiveram entre as maiores altas, refletindo os bons resultados de seus balanços. Os papéis preferenciais (PN, sem direito a voto) do banco subiram 15,64%, a R$ 15,08, enquanto o grupo de moda saltou 22,03%, a R$ 38,44.
Outro fator positivo foi a alta da taxa básica de juros, para 14,75%, na quarta-feira. O fato de o Banco Central reiterar seu compromisso em levar a inflação de volta à meta (de 3%, podendo chegar a 4,5%) estimulou o apetite dos investidores, observa Filipe Villegas.
Os juros futuros fecharam em queda ao longo de toda curva, exceto na ponta curtíssima, devido à expectativa de que o ciclo de alta da Selic tenha chegado ao fim.
A taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 subiu de 14,715% a 14,79%. Para janeiro de 2028, a taxa recuou de 13,51% para 13,45% e, para 2029, de 13,50% a 13,415%. (Isa Morena Vista)