As graças da grazi massafera e o pedido a papai noel
Tão comum quanto o mocinho ou a mocinha é a presença, em qualquer folhetim, de um vilão ou ...
Tão comum quanto o mocinho ou a mocinha é a presença, em qualquer folhetim, de um vilão ou uma vilã " a personagem Odete Roitman é um exemplo retumbante e recente dessa verdade. Em "Três Graças", a novela que substituiu "Vale tudo", esse papel está nas mãos da paranaense Grazi Massafera, 43 anos, que interpreta Arminda, uma clássica vilã de Aguinaldo Silva, com tiradas, frases ácidas e olhar amargo para a vida.
O desafio de Grazi não é pequeno. "Eu entro em conflito estudando, porque é difícil falar o que ela fala, agir como ela age. O corpo não entende que as emoções não são reais. Então, além de estudar muito o texto, entender as nuances da personagem, há uma preparação psicológica também", diz a atriz, em conversa com Thayná Rodrigues, da turma da coluna.
De desafios ela entende. A vida de Massafera é composta por diferentes fases; em muitas delas, deixou para trás julgamentos alheios por ter sido Miss Paraná 2004 e por ter participado da quinta edição do "Big Brother Brasil", em 2005, na qual ficou em segundo lugar. Faz dez anos que, segundo ela mesma diz, "virou a chave" e deu a partida para avançar em alta velocidade rumo ao reconhecimento:
"Com a Larissa (de "Verdades secretas", de Walcyr Carrasco), eu comecei a ter prazer no trabalho, foi uma grande virada. E, mais do que isso, ela tinha um papel social importante: são muitas pessoas naquela situação (vício em crack), o que me fez absorver mais ainda a personagem. Ali eu realmente entendi como um projeto pode criar reflexões sociais importantes."
Na agenda da atriz consta, para 2026, o lançamento de "Corrida dos bichos", de Fernando Meirelles, filme de ficção científica que mostra um Rio de Janeiro depois que o mar secou e no qual faz uma participação. Há ainda "Dona Beja", releitura da novela original da Rede Manchete dos anos 1980, na plataforma HBO Max.
querido Papai Noel...
A pedido da coluna, a atriz diz o que espera para o fim do ano e para o próximo: "Que as mulheres sejam respeitadas em qualquer espaço que ocupem; que não nos tirem os direitos conquistados com tanta luta; que não sejamos vítimas de violência; que não haja diferença salarial entre homens e mulheres nos mesmos cargos, entre tantas outras coisas."
Eu apoio.