Companhias tiram boeing 777 do ar, após motor pegar fogo
Companhias aéreas deixaram de usar dezenas de aviões Boeing 777 mais antigos após a falha de um ...
Companhias aéreas deixaram de usar dezenas de aviões Boeing 777 mais antigos após a falha de um motor da Pratt & Whitney, que pegou fogo e espalhou destroços sobre a periferia da cidade de Denver " o que levou os reguladores do setor nos EUA a solicitarem inspeções de emergência. No Brasil, nenhuma das três maiores companhias aéreas opera o modelo 777-200, que apresentou a falha.
É mais uma crise para a fabricante americana, depois dos problemas com o Boeing 737 Max, que ficou parado quase dois anos, após dois acidentes que mataram mais de 300 pessoas. Só voltou a voar no fim do ano passado.
A Latam Brasil tem em sua frota aviões 777-300 com turbinas da General Electric, segundo a companhia, mas informou que "não conta com aeronaves Boeing 777-200 e nem com motores Pratt & Whitney 4000 em sua frota".
No caso da Gol, a frota é composta por aviões da Boeing, mas nenhum deles é 777. A empresa, que lidera o mercado de aviação doméstica no Brasil, usa os modelos 737-800, 737-700 e 737 MAX.
A United Airlines interrompeu as operações de 24 de seus aviões, depois que a Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA ordenou verificações das lâminas da turbina nos motores PW4077.
O Reino Unido ordenou o fechamento de seu espaço aéreo a aviões que usem o motor. "Após problemas neste fim de semana, os Boeing B777s com motores Pratt & Whitney 4000-112 serão temporariamente proibidos de entrar no espaço aéreo do Reino Unido", disse o ministro dos Transportes britânico, Grant Shapps, no Twitter.
O Ministério dos Transportes do Japão foi no mesmo caminho: suspendeu aviões com o mesmo motor ontem. A Korean Air Lines e a Asiana Airlines fizeram o mesmo.
A própria Boeing recomendou a suspensão dos voos. "Recomendamos suspender as operações dos 69 777 em serviço e 59 em armazenamento equipados com motores Pratt & Whitney 4000-112 até que a FAA identifique o protocolo de inspeção apropriado".
No Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que está acompanhando o caso, mas que não há aeronave com esse tipo de motor em operação no Brasil.
*Com agências