Miércoles, 08 de Mayo de 2024

Justiça nega habeas corpus para o ‘faraó dos bitcoins’

BrasilO Globo, Brasil 27 de octubre de 2021

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) decidiu ontem, por dois votos a um, manter a ...

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) decidiu ontem, por dois votos a um, manter a prisão preventiva de Glaidson Acácio dos Santos, dono da GAS Consultoria e Tecnologia, de Felipe Silva Novais e de Michael de Souza Magno. Os três são acusados de promover uma pirâmide financeira, disfarçada de operação de investimento em criptomoedas, que teria movimentado ilegalmente pelo menos R$ 38 bilhões, especialmente entre investidores de Cabo Frio e cidades vizinhas da Região dos Lagos fluminense.
Em frente à sede do tribunal, no Centro do Rio, manifestantes chegaram a comemorar uma suposta liberdade concedida a Glaidson, conhecido como "Faraó dos bitcoins", mas era apenas o voto vencido do desembargador William Douglas. Votaram contra o habeas corpus Flávio Lucas, relator do caso, e Marcelo Granado. Vestidos de branco, os investidores chegaram em ônibus fretados e fizeram um protesto pacífico desde o início da tarde, que começou antes do início do julgamento. A notícia equivocada sobre a soltura também provocou queima de fogos em Cabo Frio.
Recurso contra decisão
Por nota, a GAS Consultoria lamentou a decisão. "Esclarecendo que essa é uma decisão provisória, informamos que os advogados de defesa já estão desenvolvendo a estratégia necessária para recorrer à decisão aos tribunais superiores", diz o texto.
Presos desde 25 de agosto, durante a Operação Kryptos, Glaidson, Felipe e Michael foram denunciados por gerir fraudulentamente instituição financeira e emitir, oferecer e negociar títulos sem registro prévio junto à autoridade competente, usando em seu lugar declaração falsa de instituição financeira.
Visitado por um advogado no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste, Glaidson mandou um recado aos seus clientes. Prefere ser chamado de "Moisés", personagem bíblico que libertou os hebreus da escravidão, e não lembrado como o faraó que os "manteve debaixo do chicote por 400 anos", segundo contou o advogado. O negócio de Glaidson, que foi pastor e garçom, atraiu confirmados 67 mil investidores " os investigadores, no entanto, estimam que o número pode chegar a 200 mil.
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