Futebol feminino da espanha faz história no laureus

Primeiro veio a Copa do Mundo de futebol feminino, vencida em 2023, em um combo com o título do Barcelona na Champions League. Em 2024, os reconhecimentos individuais para Aitana Bonmatí: jogadora do ano da Uefa, Balão de Ouro, Fifa The Best. Ontem, em Madri, um combo de premiação coletiva e individual, e não mais só no futebol, mas entre todos os esportes. A meio-campista de 26 anos foi eleita pela Academia do Prêmio Laureus a melhor atleta feminina do ano, e sua a seleção a melhor equipe do ano.
O prêmio foi duplo e recheado de História: não só a seleção foi a primeira equipe totalmente feminina a vencer a categoria em 25 anos da premiação, como também Bonmatí se tornou a primeira jogadora de futebol a ser eleita a melhor entre todas as modalidades.
Os prêmios escancaram o crescimento do futebol feminino em escala global, e deixam claro que a Espanha é quem lidera tecnicamente o maior momento que a modalidade já viveu. O que não significa que não há problemas.
" Podemos dar o nosso melhor, continuar a ser profissionais e continuar a vencer. Mas se as instituições não quiserem apostar, não quiserem que isto continue a progredir ou não virem futuro, nada mais acontecerá " disse Bonmatí ao El Pais, na semana passada.
djokovic é penta
Outro recorde na premiação de ontem foi por alguém mais acostumado a quebrá-los: melhor atleta do ano entre os homens, Novak Djokovic venceu o prêmio pela 5ª vez e empatou com Roger Federer como maior vencedor:
"Lembro de 2012, quando ganhei pela primeira vez, com 24 anos. Estou muito orgulhoso por estar aqui 12 anos depois, refletindo sobre um ano que trouxe a mim e aos meus fãs muita emoção.
O surfista Filipe Toledo e a skatista Rayssa Leal, os brasileiros indicados este ano, ambos na categoria Melhor Atleta em Esportes de Ação, perderam para a skatista Arisa Trew, de 13 anos.
(Thales Machado)