Jueves, 19 de Septiembre de 2024

Ditadura de maduro acusa maría corina de conspiração

BrasilO Globo, Brasil 16 de septiembre de 2024

O ministro do Interior, Justiça e Paz da ditadura venezuelana, Diosdado Cabello, declarou ...

O ministro do Interior, Justiça e Paz da ditadura venezuelana, Diosdado Cabello, declarou que a líder da oposição, María Corina Machado, estaria por trás da suposta conspiração para desestabilizar o país. O governo da Venezuela prendeu três americanos, dois espanhóis e um tcheco que estariam participando da operação, além de 400 armas que alegadamente teriam vindo dos EUA.
O ministro mais poderoso do gabinete de Nicolás Maduro afirmou ainda que María Corina teria "uma briga" com o também opositor Leopoldo López " que hoje vive na Espanha " para comandar uma operação contra o atual governo venezuelano.
" Vinculá-los à oposição não é um capricho, eles estão em negociações, achavam que essa operação seria muito fácil. O fato de os termos capturado e de termos em nossa posse essas armas [os 400 armamentos apreendidos] é um duro golpe para eles " disse.
Cabello também acusou os governos dos Estados Unidos e da Espanha de serem os responsáveis pelos supostos planos de ataque à Venezuela.
" Gostaríamos que o governo dos EUA tomasse uma posição e os proibisse [a oposição] de usar seu nome para conspirar contra outro país. Eles estão em campanha, dificilmente tocarão no assunto" declarou.
" A Espanha, em vez de enfiar a cabeça no buraco como um avestruz, deveria estar investigando, porque as ações do CNI (Centro Nacional de Inteligência da Espanha) não podem ser feitas sem que ninguém saiba " afirmou.
A tensão entre Espanha e Venezuela se intensificou nos últimos dias, depois de Edmundo González Urrutia " diplomata aposentado e ex-candidato à presidência pelo país latino-americano " ter chegado a Espanha domingo passado para pedir asilo, após um mês escondido no seu país.
Segundo Cabello, os relatos do governo venezuelano seriam apenas uma parte da suposta conspiração. Além disso, ele indica que os EUA estariam liderando os planos de ataque, e que a Espanha "forneceria os mercenários estrangeiros para realizar essa operação".
O ministro alegou que os seis estrangeiros estavam envolvidos em conspirações "terroristas" que tinham como objetivo "atentar contra a vida do presidente" e "desestabilizar o país". Os dois espanhóis detidos se chamam José María Basua e Andrés Martínez Adasme, os quais Cabello acusa de estarem ligados ao CNI espanhol. Cabello também anunciou a prisão de três americanos: Wilbert Josep Castañeda, um "militar ativo", identificado pelo ministro como o "chefe" do plano, Estrella David e Aaron Barren Logan. Semana passada, os EUA informaram que um cidadão americano tinha sido detido, sem fornecer mais detalhes.
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