Miércoles, 05 de Febrero de 2025

Governo vai equilibrar contas, reduzindo o câmbio, diz costa

BrasilO Globo, Brasil 21 de enero de 2025

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou ontem que o governo fará o que for preciso ...

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou ontem que o governo fará o que for preciso para manter o equilíbrio das contas públicas, o que ajudará a reduzir a taxa de câmbio. Após escalar no fim do ano passado, o nível atual da cotação do dólar "não corresponde à vida real" e "aos números reais da economia brasileira", disse Costa.
" O compromisso fiscal não é do ministro A ou ministro B, é do governo. Nós bloqueamos R$ 20 bilhões para cumprir (a meta de equilíbrio das contas públicas) no ano passado. O que for necessário fazer em qualquer momento, para garantir o equilíbrio das contas públicas, será feito " disse o ministro, após reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A desconfiança de investidores do mercado em relação à capacidade de o governo equilibrar as contas contribuiu para a disparada do dólar em dezembro. Costa procurou relacionar a alta do dólar à transição nos EUA. Passada a posse, ontem, do presidente Donald Trump, haveria condições de alívio, disse o ministro:
" O dólar vai caindo, infelizmente não cai na mesma velocidade que ele subiu. Mas acredito que, com o passar dos dias, após posse do novo presidente dos EUA, ele vai cair de patamar. E os números robustos da economia brasileira vão fazendo o dólar voltar ao patamar, porque o patamar que está não corresponde à vida real e aos números reais da economia brasileira.
O encontro de ministros com o presidente foi marcado por cobranças. Lula deu uma bronca indireta no ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmando que "nenhum ministro" vai poder fazer portaria "que depois arrebente na Presidência da República", em referência à crise do Pix.
Haddad apresentou 25 itens prioritários na agenda econômica. Entre eles, o ajuste na tributação da renda, com isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física para quem ganha até R$ 5 mil por mês, e ações do pacote de contenção de gastos, apresentado em novembro, mas que não foram avaliadas pelo Congresso ou foram alteradas. É o caso da reforma da Previdência dos militares e da limitação dos supersalários dos servidores.
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