Privatização da tap será parcial, com venda de 49%
Sem maioria e refém dos partidos de oposição no Parlamento, o governo de Portugal decidiu pela ...
Sem maioria e refém dos partidos de oposição no Parlamento, o governo de Portugal decidiu pela privatização parcial da TAP, em vez de vender 100% da companhia aérea.
Em seu programa aprovado pelos deputados, o governo liderado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro, da aliança de centro-direita, incluiu uma "primeira fase do processo de privatização", que será de 49% das ações, segundo o Diário de Notícias.
As duas siglas de oposição, Chega (ultradireita) e Partido Socialista-PS (centro-esquerda) seriam contra a venda total da companhia aérea a grupos estrangeiros privados.
O programa do governo sugere que uma segunda fase da privatização poderá acontecer no futuro, mas sem especificar valores e datas para o começo de um possível novo processo.
A proposta do governo assegura a "manutenção da sede e do centro operacional da TAP em Lisboa", assim como preserva rotas consideradas cruciais, a maioria conectada ao Brasil.
Na apresentação das medidas para quatro anos de mandato, o governo considerou que o processo de privatização lançou a TAP numa "encruzilhada quanto ao futuro".
A dissolução do Parlamento e as eleições que aconteceram em 18 de maio atrasaram o processo de privatização da área portuguesa, que estava marcado para o primeiro trimestre do ano. A previsão é que ocorra ainda neste segundo semestre.
Com 80 anos, a TAP pode chegar aos 100 voos semanais do Brasil para Portugal. A rota brasileira é considerada uma vitrine para a privatização da empresa portuguesa.
No acumulado de 2024, chegou a 2 milhões o total de passageiros nas rotas da TAP entre Portugal e Brasil.
100
voos semanais entre Brasil e Portugal
Rota brasileira é considerada uma vitrine para a privatização
da empresa portuguesa