Vasco volta a ter defesa e ataque titulares, mas meio é problema
O Vasco conta com duas boas notícias para o jogo contra o Juventude, às 18h, em São ...
O Vasco conta com duas boas notícias para o jogo contra o Juventude, às 18h, em São Januário. Para estancar a sequência de derrotas apos dois reveses seguidos, o time voltará a ter força máxima tanto na defesa quanto no ataque, mas a retomada da busca por uma vaga na Libertadores também passa pelo meio, setor que parece ter saído do eixo ultimamente.
As voltas de Paulo Henrique e de Nuno Moreira são os reforços que o técnico Fernando Diniz ganha para a partida. As ausências dos dois custaram caro na derrota para o Botafogo. O Vasco fez uma de suas piores atuações sob o comando de Diniz, sem conseguir acertar uma finalização na direção do gol, e ainda ficou exposto defensivamente.
Hugo entra, Tchê Tche sai
Mas essas não devem ser as únicas novidades. Hugo Moura treinou entre os titulares na última atividade antes da partida e deve ganhar a vaga de Tchê Tchê. É a cartada de Diniz para tentar contornar a má fase.
O setor foi o centro das atenções nas derrotas para Botafogo e São Paulo. Sem conseguir repetir as boas atuações de antes da lesão na coxa esquerda, sofrida em agosto, Tchê Tchê foi substituído nas duas ocasiões. Mas, nas duas ocasiões, as trocas só pioraram o time.
Com poucas opções no setor, Diniz tem recorrido a Matheus França. Sem vocação para jogar na posição, o meia-atacante peca na construção de jogadas e, ao mesmo tempo, deixa muitos espaços na marcação.
Titular absoluto até o mês passado, Hugo Moura perdeu espaço depois da expulsão contra o Fortaleza. Mas a queda de rendimento do time com a volta de Tchê Tchê deve fazer Diniz retomar a dupla formada pelo camisa 25 com Cauan Barros.
Foi com a dupla que o Vasco viveu sua arrancada no Brasileiro. Se, por um lado, nenhum dos dois tem a qualidade na saída de bola de Tchê Tchê, por outro eles dão ao setor mais força física e sustentação defensiva. Após a derrota para o o Botafogo, Diniz procurou combater a ideia de que o setor depende dos dois, mas admitiu que podiam voltar a atuar juntos.
" Nada me impede de usar Barros e Hugo. O Tchê Tchê estava muito bem antes da lesão, o Barros entrou muito bem, o Hugo vinha muito bem. Se ele não tivesse sido expulso, talvez ainda fosse a dupla . Vamos ganhar mais sustentação. Mas, se não criarmos e estivermos sem celeridade, vão culpar o Hugo " disse o técnico.