Martes, 11 de Noviembre de 2025

Unimed do brasil vai assumir unimed ferj

BrasilO Globo, Brasil 11 de noviembre de 2025

A Unimed do Brasil, que gere a marca Unimed em nível nacional, vai assumir a partir de 1º de ...

A Unimed do Brasil, que gere a marca Unimed em nível nacional, vai assumir a partir de 1º de dezembro os 370 mil usuários da Unimed Ferj. A decisão foi comunicada ontem pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A medida foi proposta pelo órgão regulador a dirigentes das duas Unimeds em reunião na sede da agência, no Rio. Também participaram do encontro representantes do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), do Ministério Público Federal (MPF) e da Defensoria Pública Estadual do Rio de Janeiro.
A Unimed do Brasil é cadastrada como operadora na ANS, mas não administra planos de saúde atualmente, atuando apenas como representante institucional das cooperativas que formam o Sistema Unimed. Por isso, não está claro se a Unimed do Brasil vai assumir a operação da carteira da Ferj ou se entregará a administração a outra Unimed do sistema.
Diretor-presidente da ANS, Wadih Damous afirmou ao GLOBO que, seja qual for a opção, a empresa tem 20 dias para viabilizar a transição:
" Perguntei a eles se o tempo seria suficiente, e disseram que sim, mas os consumidores têm que entender que isso é um processo " contou. " Se vão fazer isso através da CNU (Central Nacional Unimed, operadora de atuação nacional) ou de outra singular, não sei, mas fica assegurado o atendimento aos beneficiários tendo em vista a impossibilidade de a Ferj honrar suas dívidas.
A Unimed do Brasil foi procurada, mas não respondeu até o fechamento desta edição.
Crise se arrasta
A transferência da carteira para a Unimed do Brasil acontece um ano e meio após a migração dos usuários da então Unimed-Rio (que atendia usuários da capital e de Duque de Caxias) para a Unimed Ferj, que antes não atuava como operadora, mas apenas como entidade representativa das Unimeds fluminenses.
A primeira transferência dos consumidores, em 2024, acordada pela ANS e outras autoridades, foi feita após mais de uma década de crise financeira da Unimed-Rio.
O quadro, porém, não melhorou com a migração. De lá para cá, os problemas se acumularam. Médicos cooperados relataram atrasos nos pagamentos e passaram a recusar atendimento aos usuários. Os profissionais são vinculados à Unimed-Rio, que paga os honorários a partir dos repasses da Ferj. No entanto, os médicos não vinham recebendo de nenhuma das duas.
O total devido aos profissionais não é conhecido. Segundo a Associação de Hospitais do Estado do Rio (Aherj), só os débitos da Unimed carioca com unidades de saúde passam dos R$ 2 bilhões. O passivo, porém, não foi incluído no acordo de transferência para a Unimed do Brasil, segundo informou Damous.
" A dívida é um problema do Sistema Unimed, e não da ANS. A gente não vai entrar em problema interno, a gente quer assegurar o atendimento " afirmou o diretor-presidente da ANS.
Enquanto isso, os cerca de 370 mil usuários " a carteira ficou 20% menor desde a migração " veem a rede credenciada reduzir.
Em fevereiro, a Rede D’Or deixou de aceitar pacientes da Unimed Ferj. Em setembro, o pronto-socorro dos hospitais Pró-Cardíaco (Botafogo), Vitória (Barra), São Lucas (Copacabana) e Santa Lúcia (Botafogo), todos da Rede Américas, também suspenderam a cobertura.
PACIENTES ONCOLÓGICOS
A situação dos segurados ficou ainda mais sensível com a saída da Oncoclínicas, que parou de atender cerca de 12 mil pacientes com câncer da Unimed Ferj por falta de pagamento da operadora.
Os usuários foram redirecionados ao Espaço Cuidar Bem, unidade própria da operadora em Botafogo, mas um alto volume de reclamações sobre o serviço no local foi registrado.
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