Sábado, 10 de Mayo de 2025

Polícia investiga execução motivada por vingança na morte de major PM

BrasilO Globo, Brasil 28 de noviembre de 2018

Agência O Globo -
RIO - Uma execução claramente motivada por vingança

Agência O Globo -
RIO - Uma execução claramente motivada por vingança. É assim que vem sendo tratado, pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, o assassinato do major da PM Alan de Luna Freire, de 40 anos. Seu carro foi atingido ontem pela manhã por 24 tiros de fuzil. O crime ocorreu no bairro Jardim Esplanada, em Nova Iguaçu. Segundo investigadores, a vítima vinha sendo ameaçada por uma quadrilha de traficantes da Ilha do Governador.
Luna Freire comandava o Serviço Reservado (P-2) do batalhão do bairro, o 17º BPM. Trata-se do setor de inteligência da unidade. No início do mês, ele participou de uma operação que resultou na morte de dois seguranças de Fernando Gomes de Freitas, o Fernandinho Guarabu, de 39 anos, considerado um dos maiores traficantes do Rio em liberdade. Além disso, teria ajudado a estourar, em junho, um bingo clandestino que funcionava com cerca de 50 máquinas caça-níqueis.
O major, que era casado e tinha um filho de 3 anos, voltaria a trabalhar ontem, após passar algumas semanas de férias. Por volta das 8h30m, ele estava ao volante de um Toyota Corolla, parado em um engarrafamento na Avenida Pensilvânia, que dá acesso a um viaduto que cruza a Via Dutra. Um Voyage se aproximou pela contramão, e um de seus três ocupantes desceu. Encapuzado, ele abriu fogo com um fuzil de cano curto, concentrando os disparos na maçaneta da porta do motorista. Em seguida, os bandidos fugiram em direção à rodovia.
De acordo com agentes, Luna Freire, o 87º policial morto este ano no Rio, recebeu ameaças de Antônio Eugênio de Souza, o Batoré, apontado pela polícia como o matador da quadrilha de Guarabu. Mas há outras linhas de investigação para o crime. Em 2007, o major e um parente responderam na Justiça a um processo pela morte de um PM que seria ligado a uma milícia. Os dois, no entanto, foram inocentados.
— Vamos ouvir pessoas para saber mais sobre as ameaças e o comportamento dele fora do batalhão — disse o delegado Leandro Costa.
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