Viernes, 26 de Abril de 2024

Sesc está impedido de financiar Segurança Presente

BrasilO Globo, Brasil 18 de diciembre de 2018

Agência O Globo -
RIO - O Sistema Fecomércio-RJ estuda caminhos para voltar a apoiar o Segurança Presente, mas sem financiar diretamente o programa, que reforça o policiamento no Centro, no Méier, na Lagoa e no Aterro

Agência O Globo -
RIO - O Sistema Fecomércio-RJ estuda caminhos para voltar a apoiar o Segurança Presente, mas sem financiar diretamente o programa, que reforça o policiamento no Centro, no Méier, na Lagoa e no Aterro. O anúncio foi feito nesta segunda-feira pelo presidente da federação, Antonio Florêncio de Queiroz Júnior, antes de um seminário sobre turismo no Rio. Ele explicou que, atualmente, o sistema está impedido de investir no projeto, por meio do Sesc-RJ, devido a um entendimento do Tribunal de Contas da União (TCU) de que o aporte para a segurança caracterizaria um desvio dos objetivos e das finalidades institucionais da entidade.
Segundo ele, entre alternativas analisadas para manter os investimentos no estado, está a aplicação de recursos em ações de educação, esportes e lazer, que podem ser desenvolvidas dentro do programa. Seria uma forma de continuar contribuindo com o projeto, adequando-se à atividade fim da entidade.
Criado em 2015, o Segurança Presente nasceu como uma parceria entre a federação, o governo do estado e a prefeitura do Rio. Este ano, no entanto, o TCU questionou os convênios, assinados em 2015 e 2016. E o Sesc-RJ teve que deixar o programa recentemente.
— Estudamos alternativas. Mas, financiamento direto, não. Estamos proibidos — afirmou Florêncio.
imagem da cidade em xeque
Nesta segunda, ele participou de um seminário, no Flamengo, que discutiu a segurança turística e o impacto da violência para o setor no Rio. Promovido pelo recém-criado Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur-RJ), o evento contou com a presença do deputado federal Otávio Leite (PSDB), futuro secretário de Turismo do governo Wilson Witzel.
Entre os palestrantes, o americano Peter Tarlow, especialista em crime e terrorismo na indústria do turismo internacional, comentou as consequências da violência na reputação do Rio. Ele citou exemplos de cidades, como Honolulu, no Havaí, e Nova York, que conseguiram reverter estragos da criminalidade.
— É preciso mostrar ao turista que a segurança importa à cidade. Que ele vai ter seis milhões de pessoas cuidando dele — disse Tarlow. — Ao mesmo tempo, a polícia turística deve ser capacitada. Câmeras, por exemplo, são importantes. Mas tecnologia sem seres humanos não vale nada. O Rio necessita ainda de um plano de marketing que mude sua imagem — sugeriu ele.
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