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BrasilO Globo, Brasil 26 de marzo de 2020

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As cartas, contendo telefone e endereço do autor, devem ser dirigidas à seção Leitores. O GLOBO, Rua Marquês de Pombal 25, CEP 20.230-240. Pelo fax, 2534-5535 ou pelo e-mail cartas@oglobo.com.br
Pronunciamento
O inacreditável pronunciamento público do presidente Jair Bolsonaro na última terça-feira mostra o crescente isolamento que ele parece querer construir meticulosamente. Sem partido, com apoio popular ao seu governo despencando, vendo a mídia, a classe política e o Poder Judiciário como inimigos a serem batidos, Bolsonaro investe agora contra a ciência e o bom senso mundial, e não hesita em colocar em risco a saúde da população, incitando-a a sair de casa e manter suas atividades normais. Pode existir maior crime de (ir)responsabilidade contra uma nação? Resta ao Congresso Nacional dar
ao presidente o isolamento social que ele merece.
Mauricio Villela
Rio
Uma vez que o sistema de saúde esteja preparado para a primeira onda de infecções, entre duas ou três semanas, poderemos levantar a quarentena. Sugiro a fabricação em massa dos testes rápidos para aplicar em quem vai retornando ao trabalho. Aposentados e vulneráveis devem obedecer a relativo isolamento até que a curva da epidemia fique decrescente. Toda família carente deve receber cesta básica e, se não participar do Bolsa Família,
R$ 300 por mês. Entendi a preocupação de Bolsonaro, que é compartilhada no mundo inteiro. Seu discurso foi uma fala atrapalhada. Sugiro a Bolsonaro escutar, refletir e, se necessário, fazer um discurso conciliador, voltar atrás.
Paulo Sergio A. Bonfim
Rio
Ficou bem claro que Bolsonaro só está preocupado com a reeleição. E que, portanto, a economia não desande.
Está se lixando para o povo, principalmente os idosos. Já fomos apresentados ao ministro Caco Antibes. Eis que surge o presidente Justo Veríssimo.
Josenildo Martins
Nova Iguaçu, RJ
Mandetta tem que ter, e está tendo, um olhar médico sobre o confinamento, mas o olhar de Bolsonaro tem que ser o de um estadista. Não há conflito.
É claro que a oposição vai aproveitar o crescente número de mortes para desestabilizar o governo. Só espero que, ao anunciarem os óbitos, também informem a idade dos falecidos. A escolha do governo é de Sofia. Mas quem garante que a quebradeira de empresas, o exponencial aumento do desemprego, as pessoas sem poder comprar alimentos e remédios, a violência urbana grassando, enfim, o caos social não será um cenário de terra arrasada? Vou apoiar as medidas do governo só preservando o confinamento aos maiores de 60 anos e àqueles que o desejarem e puderem ficar inativos.
Luiz Ramos Silva
Rio
O pronunciamento insano do presidente fê-lo perder para sempre o meu voto e o que restava da minha confiança no seu governo. Ele mostrou que doravante tornar-se-á desnecessária qualquer oposição ao seu governo, pois provou que ele mesmo
sabe cavar o seu buraco. No desastroso pronunciamento, cavou uns dois palmos da sua sepultura. Ainda faltam outros cinco, que certamente cavará até o fim do governo, varrendo para sempre a sua deletéria imagem (e a de seus filhos )
da História do Brasil.
Eduardo de Braga Melo
Rio
Estamos em guerra contra o vírus. Isso tem um alto custo, como a História ensina. É preciso repensar a maneira de empregar os escassos recursos disponíveis. Os EUA emergiram após a guerra como superpotência. Como conseguiram? Mobilizando a nação, acabando com privilégios, com os abusos adquiridos, com as mordomias. Nossos soldados são os profissionais de saúde e aqueles que fazem os serviços essenciais. A eles, nossa solidariedade e nossos agradecimentos. Para financiar a guerra, há um livro de John Maynard Keynes, "How to pay for the war", que poderia ser útil a nossos economistas.
Roberto Osório de Oliveira
Nova Friburgo, RJ
Sobre o pronunciamento do presidente Bolsonaro, tudo poderia ser dito de uma maneira mais positiva, ou seja: "Estamos preocupados com a pandemia de coronavírus. O confinamento, no momento, é a medida mais recomendada pelos técnicos em saúde, bem como a melhor forma de enfrentar esse vírus, como estão fazendo os países que sofrem com essa pandemia. Devemos fazê-lo. Entretanto, também é nossa preocupação que a economia não pare. Nossos técnicos estão buscando soluções para movimentar pelo menos alguns setores da economia". Isso é o que eu e a maioria do povo brasileiro esperávamos. Desculpe, presidente, mas todos nós queremos discursos com medidas plausíveis e exequíveis.
Carlos Augusto R. Costa
Rio
Não é porque talvez "apenas" alguns milhares morrerão, provavelmente em sua maioria idosos, que deixa de ser vital conter o contágio exponencial da Covid-19. Não existe malha hospitalar no mundo que possa dar conta de uma demanda numa espiral veloz como esta sem entrar em colapso. Pelo lado puramente da economia,
o fato de haver mais trabalhadores afetados poderá inviabilizar até o trabalho remoto. Por se tratar de uma nova cepa do coronavírus,
o alarme soa forte na comunidade científica, porque o novo é desconhecido e imprevisível. A principal forma reconhecidamente eficaz para brecar a rapidez com que os casos se reproduzem, além obviamente da higiene, é uma só: o isolamento social.
Vera Mattos
Rio
O presidente Bolsonaro é um homem comum, mas, quando discursa ou dá entrevista, pensa que está no front e é tiro para todo lado. Por que ele é assim? Após fazer o curso na Aman,
em vez de mergulhar no mister
da instrução militar, ele optou por ser líder sindical. Os militares não gostaram disso e o reformaram. No desvio, engajou-se na vida política e virou vereador e deputado. Sabidão, ficou nisso 20 anos,
mas, com olho de águia, viu a insatisfação do povo com o PT e se tornou presidente da República. Só que chega o coronavírus, e ele se vê diante de um inimigo invisível e que não se mata com canhão. Ele se desespera e sai dizendo o que não deve.
Euzebio SimÕes Torres
Rio
Vacinação
A gripe, assim como a Covid-19, só é transmitida de pessoa a pessoa. O período de incubação é praticamente o mesmo, em torno de dez dias. É uma temeridade tirar um idoso que está há mais de dez dias em casa, portanto livre da Covid-19 e da gripe, para interagir com outras pessoas em filas de vacinação, sujeito à contaminação de gripe e Covid-19. Um absurdo.
Gilberto de Souza
Rio
Prevenção
O governo precisa se preparar urgentemente para a queda do poder aquisitivo da população, particularmente a que possui poucos recursos, que é a grande maioria. Como a tendência é as fontes de renda irem diminuindo até que se extingam, cairemos em um processo de falta de recursos para a compra da alimentação básica para a sobrevivência.
O governo precisa ter em
mãos um plano de ação para alimentar a grande maioria da população e evitar revoltas. Essa é a medida mais urgente que o governo precisa tomar, excetuando a área da Saúde.
Rio
Eleições
Tivemos um presidente da República eleito sem gastar praticamente nada na campanha, utilizando apenas as redes sociais e o tempo gratuito de TV. Por que, nas eleições futuras, os candidatos não seguem o exemplo e liberem o fundo partidário para um fim maior, o de socorrer a saúde pública neste momento grave e tão necessitado desses recursos para salvar tantas vidas? Utilizem as redes sociais, gratuitas, e o tempo de TV. Vão para as ruas fazer suas campanhas, debatendo com o povo suas ideias, ouvindo suas vontades. Utilizem as verbas do fundo partidário para um fim realmente nobre.
Aluísio Osório Pinto
Rio
Receita Federal
Agendei há um mês e meio uma ida ao posto da Receita Federal no Méier. Na véspera do dia marcado, recebi um SMS avisando que estava confirmado o agendamento. Então compareci ao posto. Obviamente, o lugar encontrava-se fechado. Eu me expus na rua à toa por conta de um SMS mentiroso.
Maridete Ruback F. Müller
Rio
Jornal impresso
Obrigado pelo esclarecimento "Aos leitores", publicado na primeira página do GLOBO (25 de março). Eu, como usuário do jornal impresso, acho que foi esclarecedora a informação sobre a higienização que faz parte do protocolo do jornal e também o estudo que aponta a menor possibilidade de transmissão do vírus no papel empregado na impressão.
Fico mais tranquilo de seguir usufruindo as informações em papel todos os dias.
Edson L. Rocha
Rio
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