‘Yellowstone’ chega muito bem à terceira temporada
Crítica
Crítica
A terceira temporada de "Yellowstone" acaba de chegar ao iTunes. As duas primeiras estão na Paramount+ (para assinantes da Claro no Now e no Oi Play). A série é um programão e se notabiliza, entre outras qualidades, por carregar o espectador para um universo bem próprio: o dos caubóis modernos, que, além de montarem cavalos selvagens e disputarem territórios com navajos e outras tribos, têm helicópteros e carrões.
No centro de um alentado drama familiar está John Dutton (Kevin Costner). Latifundiário peso-pesado em Montana, age como um sinhozinho. Os vaqueiros que trabalham nas terras são marcados com ferro em brasa com as suas iniciais, o que já diz tudo sobre o personagem. Tem influência política e é capaz de resolver conflitos à base da bala. Apesar de tudo isso, o público estabelece um laço com ele, sinal de que se trata de uma figura multifacetada: é também sofrido, apaixonado pelo neto e capaz de demonstrações de afeto " ainda que enviesadas.
Agora, o território dos Dutton está ameaçado de todos os lados. Além dos especuladores imobiliários e dos interessados em instalar um cassino e atrair o turismo, aparece Roarke Carter (Josh Holloway, o eterno Sawyer de "Lost"). Ele tenciona construir um aeroporto na região. Surge logo no primeiro episódio, surpreendido por Beth (Kelly Reilly), filha de Dutton, enquanto está pescando num rio que atravessa a fazenda da família. Esse contato inicial é hostil. Ela ainda está cheia de hematomas graças à surra que levou no fim da temporada passada. Mais arrogante do que nunca, vai tirar satisfações com o intruso e a voltagem sobe na hora. "Yellowstone" é imperdível.