Sábado, 15 de Febrero de 2025

Presidente do flamengo é alvo de denúncia do mpf

BrasilO Globo, Brasil 29 de julio de 2021

O Ministério Público Federal (MPF) de Brasília denunciou à Justiça o presidente do Flamengo, ...

O Ministério Público Federal (MPF) de Brasília denunciou à Justiça o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e outras quatro pessoas pelo crime de gestão fraudulenta. A denúncia afirma que eles atuaram em operação financeira que teria causado perdas de R$ 100 milhões a fundos de pensão de estatais. A investigação faz parte da Operação Greenfield.
Landim e os demais eram gestores do Fundo de Investimento em Participações Brasil Petróleo 1, que captou recursos da Funcef ( da Caixa), Petros (da Petrobras) e Previ (do Banco do Brasil).
Segundo a denúncia, o FIP Brasil Petróleo 1 realizou uma manobra ilegal para destinar recursos a uma empresa nos Estados Unidos, o que não é permitido pelo regulamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Landim, que integrava o comitê gestor do fundo, deu aval à manobra, segundo a acusação.
"A instrução normativa 391/2003 da Comissão de Valores Mobiliários é expressa ao vedar a aplicação de recursos de FIPS no exterior, ainda que de forma indireta", diz a denúncia, apresentada pelo procurador Anselmo Lopes.
Além de dirigir o Flamengo, Landim recentemente foi nomeado pela Justiça como um dos interventores no comando da CBF. Procurada, sua defesa negou irregularidades e afirmou que o investimento acusado de prejuízo foi fundamentado por pareceres independentes.
"Os gestores estranharam o oferecimento da denúncia. O referido investimento estava de acordo com a política de investimentos do FIP; cumpriu todos os procedimentos previstos; e foi fundamentado à época por parecer de jurista independente especializado em fundos de investimento e mercados de capitais", disse o advogado Ricardo Pieri Nunes.
A assessoria de comunicação do Flamengo afirmou que o assunto "em nada diz respeito ao clube". A Funcef não quis comentar. Os demais não foram localizados ou não responderam.
O crime prevê pena de reclusão de três a doze anos e multa. O MPF chegou a oferecer a possibilidade de assinar um acordo de não persecução penal. Com ele, seria possível confessar o crime e pagar multa, mas não recebeu resposta.
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