Aya hub nasce para apoiar transição energética
O complexo Cidade Matarazzo inaugura na terça-feira o AYA Hub, um espaço colaborativo para a ...
O complexo Cidade Matarazzo inaugura na terça-feira o AYA Hub, um espaço colaborativo para a promoção da economia de baixo carbono. Ocupando três andares e o rooftop do AYA " prédio de construção sustentável projetado pelo arquiteto francês Rudy Ricciotti e que traz na fachada grandes "cipós" de Ayahuasca, a planta medicinal da Amazônia ", o novo hub nasce com a ambição de se tornar o maior ecossistema de negócios de baixo carbono do país, ajudando empresas a reduzir emissões e cumprir metas de desenvolvimento sustentável.
" Queremos ser um grande catalisador da mudança verde, reunindo empresas grandes e pequenas num grande movimento empresarial " diz o francês Alexandre Allard, fundador do Cidade Matarazzo e que fundou com a ex-secretária de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, Patrícia Ellen, o AYA Earth Partners.
O hub é a materialização do trabalho que Patrícia vem desenvolvendo desde maio, conectando empresas, startups, ONGs, consultorias e bancas de advocacia para apoiar as empresas no cumprimento dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). O Pacto Global da ONU está entre os 30 parceiros que irão ocupar o espaço, junto com Bradesco, Nint, iFood, reNature, Laces, Mattos Filho Advogados, Deloitte, Cebds, Fundação Alok, Fundação Amazônia Sustentável, SOS Mata Atlântica e outros.
" A transição para a economia de baixo carbono pode gerar US$ 150 bilhões por ano a mais no PIB do Brasil a partir de 2030 e mais 10 milhões de empregos " diz Patrícia.
A ocupação do espaço vai funcionar num modelo de membership, com acesso a mentorias, eventos, estações de trabalho e à rede de parceiros. O critério para fazer parte é ser signatário ou se comprometer a assinar o Pacto Global.
O AYA Hub também vai ajudar a inserir o Brasil na coalizão de grandes eventos internacionais, como Climate Week e Davos.
" O Brasil recebe os padrões prontos. Queremos nos conectar no debate desde o início. Para isso, a gente tem que ir para o mundo, e o mundo tem que vir para cá " diz Patrícia.