Domingo, 06 de Octubre de 2024

Viver em prédio grande ou pequeno, eis a questão

BrasilO Globo, Brasil 6 de octubre de 2024

Com o mercado imobiliário aquecido, quem está buscando um apartamento pode escolher ...

Com o mercado imobiliário aquecido, quem está buscando um apartamento pode escolher bairros diferentes, tipologias variadas, preços e condições de financiamento diversos e ruas mais silenciosas ou mais agitadas. Enfim, há ofertas para todos os gostos e bolsos. Nesse universo de fatores a considerar para fazer uma escolha certeira, um deles costuma ter um peso maior: condomínios grandes com todo tipo de serviço e muita agitação ou um prédio pequeno e exclusivo?
Às vezes erguidos lado a lado, os residenciais de dezenas de unidades e os edifícios de meia dúzia de apartamentos não são "inimigos". De fato, cada tipo de prédio tem prós e contras, e cabe ao futuro morador entender seus anseios e suas necessidades para encaixá-los nos imóveis à disposição.
" Hoje, quem compra um imóvel em condomínio grande está, basicamente, buscando entretenimento e serviços. É a ideia de ter tudo quase dentro de casa e que funciona bem para famílias com crianças. Já um prédio pequeno terá menos moradores e, portanto, menor chance de confusão. Mas fica o alerta: edifício pequeno não é garantia de taxa condominial menor. Com poucas unidades para dividir os gastos, o valor pode ficar mais caro " observa Eduardo Cruz, sócio da Itten, especializada em edifícios pequenos.
Além da economia, apartamentos em megacondomínios significam ganho de tempo, já que quase tudo pode ser resolvido intramuros. As incorporadoras têm adotado uma lista cada vez mais extensa de atrações para os moradores: de tradicionais piscinas e quadras a áreas para pets, mercadinhos, academias e até gerenciamento de serviços. A segurança também é um ponto que conta muito a favor dos condomínios maiores.
" Uma infraestrutura que precisa ser cada vez mais complexa só cabe em terrenos maiores, que, no Rio de Janeiro, só se encontram na Barra da Tijuca. Quem prefere viver em outros bairros acaba optando por um prédio menor " pontua Lucas Couto, diretor Comercial e de Marketing da Patrimar, empresa mineira que fez sua estreia no Rio com três condomínios de grande porte.
ESTILO DE VIDA
Com a onda de estúdios, um modelo intermediário vem ganhando força no Rio. São condomínios grandes com apartamentos menores, mas localizados em regiões valorizadas. É o tipo de imóvel que atrai jovens focados no mercado de trabalho, recém-casados, pessoas em início de carreira ou executivos que viajam muito. Um público bem diferente daquele que opta por megacondomínios ou pequenos edifícios.
" Quem prefere residenciais menores valoriza a privacidade, a tranquilidade e a exclusividade. Esse perfil inclui tanto jovens profissionais que buscam um estilo de vida mais reservado quanto casais ou pessoas mais velhas " explica Cristiano Postigo, diretor de Marketing da Canopus, que tem os dois tipos de residenciais no portfólio.
No fim das contas, o fiel da balança na escolha será a família: já formada ou a que o futuro dono do apartamento pensa em constituir, ressalta Thiago Andrade, diretor da JB Andrade, que trabalha basicamente com prédios de até 20 unidades.
" Há casais que não gostam de criar filhos em condomínio ou já têm filhos criados, que não vão aproveitar a estrutura de um grande residencial. Mas também há aqueles que gostam da sensação de segurança e da comodidade que um condomínio oferece. O importante é o mercado ter opções para todos os tipos de público " conclui.
La Nación Argentina O Globo Brasil El Mercurio Chile
El Tiempo Colombia La Nación Costa Rica La Prensa Gráfica El Salvador
El Universal México El Comercio Perú El Nuevo Dia Puerto Rico
Listin Diario República
Dominicana
El País Uruguay El Nacional Venezuela