Vasco joga bem e se despede da torcida com vitória

Vitória alcançada sem dificuldades, festa da torcida mesmo debaixo de chuva e vaga na Sul-Americana confirmada. Sem dúvidas, a despedida do Vasco de São Januário em 2024 foi melhor do que a do ano passado, quando o clube viveu o drama da luta contra o rebaixamento até o último momento. Ainda assim, os 2 a 0 sobre o Atlético-MG deixam uma inevitável sensação de que a temporada poderia ter sido melhor.
O triunfo que acabou com a sequência de cinco jogos sem vitórias foi conquistado com uma boa atuação. É verdade que o Vasco encarou um Atlético-MG sem rumo (o técnico Gabriel Milito foi demitido após o jogo). Ainda assim, se os cruz-maltinos não tivessem reagido e repetissem o futebol das últimas partidas, no máximo teriam conseguido um empate sem gols.
" Era importante a gente fazer o último jogo em casa assim. Primeiro, pela classificação. E deixarmos uma imagem boa para o ano que vem. Para a gente almejar coisas maiores " afirmou Philippe Coutinho, que marcou o segundo gol da partida e voltou a balançar as redes em São Januário (o último havia sido em 2010).
Além do gol, o meia deu um passe certeiro que achou Vegetti, livre, para abrir o placar. O placar foi todo construído no segundo tempo.
No primeiro, o time teve o controle da partida. Mas não conseguiu transformar esse domínio em chances de perigo. O esquema com três volantes e Coutinho e Alex Teixeira mais à frente fez o Vasco ganhar o meio-campo. A forte pressão na saída do Atlético também se mostrou certeira. Mas Vegetti ficou isolado na frente.
O time voltou do intervalo com uma aproximação maior entre os jogadores. E, mantendo a pressão da primeira etapa, tornou-se letal. No primeiro gol, aos 6, Hugo Moura desarmou Rubens e acionou Coutinho, que deu a assistência para Vegetti. No segundo, aos 18, foi a vez de Mateus Carvalho roubar e lançar para Lucas Piton cruzar com perfeição para o camisa 11.
Com 47 pontos, o Vasco é o 10º. Mas já não pode alcançar a vaga na Libertadores. Domingo, visita o Cuiabá com a sensação de que, tivesse jogado mais vezes assim, poderia ter chegado um pouco mais longe. Que fique de lição para 2025.