‘Clube de negócios’ carioca, instituto 12 quer crescer
Inaugurado em abril passado no subsolo de um prédio badalado do Leblon, o Instituto 12 ...
Inaugurado em abril passado no subsolo de um prédio badalado do Leblon, o Instituto 12 nasceu inspirado no gaúcho Instituto Caldeira já com a ambição de se tornar "o" espaço para debater e fomentar negócios, tecnologia e inovação no Rio. Em 2025, a meta é consolidar a experiência e ampliar as fronteiras.
" Talvez em São Paulo um espaço como esse não fosse necessário, mas no Rio, sim. Nossa cidade não é caracterizada como uma metrópole de negócios. Criamos um lugar para fazedores e pensadores " explica Rafael Duton, conselheiro do instituto e um dos fundadores da Movile (dona do iFood).
Em 2024, o Instituto 12 organizou 90 eventos, do lançamento do fundo patrimonial da PUC-Rio a uma palestra com o ex-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento Marcos Troyjo, passando por debates sobre empreendedorismo feminino e sustentabilidade.
O instituto encerrou o ano com mais de 200 membros pagantes " a anuidade é de R$ 7 mil ", além de uma centena de membros associados aos dez patrocinadores. As empresas apoiadoras vão da petroleira Prio ao Grupo Trigo (dona do Spoleto).
" Este primeiro ano foi da sobrevivência. Temos o apoio da Invest.Rio até este ano, mas depois seguiremos com as próprias pernas " acrescenta Duton.
Este ano, o plano é programar cem eventos e atingir 20 mil pessoas. O Instituto 12 quer criar ainda um canal de conteúdo digital. Segundo Fabio Bessa, diretor operacional da entidade, o objetivo é "projetar a imagem globalizada do Rio."
" Em 2024, não conseguimos programar tudo o que queríamos em consonância com o calendário de eventos que o Rio já tem. Este ano, queremos absorver a demanda latente da cidade " diz.