Viernes, 02 de Mayo de 2025

Sem lula em atos, sindicatos focam no fim da escala 6x1

BrasilO Globo, Brasil 2 de mayo de 2025

Sem a presença do presidente Lula, centrais sindicais e ministros do governo adotaram a ...

Sem a presença do presidente Lula, centrais sindicais e ministros do governo adotaram a defesa das propostas de redução da jornada de trabalho, com o fim da escala 6x1, e de isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais, nos eventos realizados em São Paulo ontem para marcar o Dia do Trabalho.
Pela manhã, no ato realizado na Praça Campo de Bagatelle, na zona norte de São Paulo, líderes sindicais e ministros defenderam a proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com o regime de trabalho com uma só folga semanal, o chamado 6X1, de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP). Lula mencionou a ideia no dia anterior, em pronunciamento no rádio e na TV.
O endosso do presidente ficou por aí. Depois de encarar um público reduzido nos atos do ano passado, Lula não apareceu ontem. Foi representado pelos ministros Luiz Marinho (Trabalho), Marcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência) e Cida Gonçalves (Secretaria da Mulher).
" A economia brasileira tem toda a condição de suportar, neste momento, uma redução de jornada máxima de trabalho no Brasil para 40 horas imediatamente. É preciso pautar e levar a sério, como disse o presidente Lula ontem, o fim da escala 6x1. Isso não será num passe de mágica, é preciso mobilização " discursou Marinho, que também criticou as altas taxas de juros e a autonomia do Banco Central.
Os discursos também fizeram uma defesa da reformulação do Imposto de Renda proposta pelo Ministério da Fazenda ao Congresso, com uma alíquota mínima para rendas acima de R$ 50 mil mensais como forma de compensação, e pediram apoio ao governo Lula, que vem perdendo popularidade nas pesquisas.
Prêmios e música
O público pareceu maior do que o do ano passado, quando ficou em apenas 1,6 mil pessoas, de acordo com estimativa da USP. Mas passou longe das expectativas das centrais que o convocaram (Força Sindical, UGT, CTB, CSB, Nova Central e Pública), admitiram líderes. USP e Polícia Militar não fizeram estimativas ontem.
A expectativa inicial da UGT era atrair 300 mil pessoas ao longo do dia. Para isso, os organizadores apostaram em shows gratuitos de música sertaneja e pagode, como os da dupla Fernando e Sorocaba e do Grupo Pixote, além do sorteio de dez carros 0km. Mesmo assim, parte da praça ficou desocupada até o início da tarde, quando os discursos já estavam em curso. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), foram convidados, mas não compareceram.
Neste ano, a CUT divergiu da estratégia de sortear carros e decidiu realizar um ato separado, no início da noite, em São Bernardo do Campo, na Região Metropolitana de São Paulo, berço político de Lula. O presidente também não compareceu a esse evento. Marinho o representou e citou as viagens do presidente para compromissos internacionais para justificar sua ausência:
" Ele está numa jornada intensa, tem uma viagem para a Rússia, depois China, para dar conta da reinserção do Brasil no cenário internacional. E tinha atividade em São Paulo e aqui. Se fosse uma só, seguramente ele teria vindo.
Sem estimativa oficial, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo calculou 70 mil pessoas no evento, que teve show do cantor Belo.
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