O que inspira o nome de um empreendimento?
Você se lembra qual é o nome do prédio em que mora? E sabe o que significa ou quem ...
Você se lembra qual é o nome do prédio em que mora? E sabe o que significa ou quem homenageia? Pois é, batizar um residencial é quase tão complicado quanto escolher o nome de um filho. No passado, era comum nomeá-los em homenagem a entes queridos: mães, filhas, avós e outros parentes tinham suas letrinhas em metal estampadas na entrada principal do edifício. Com o crescimento acelerado da cidade, veio a moda de usar expressões estrangeiras. Foi a era do Golden Green, na Barra da Tijuca; do Cap Ferrat, em Ipanema; e do Juan Les Pins, no Leblon.
Agora, a onda é outra " e até um detalhe do empreendimento pode inspirar o batizado. É o caso do Ora, que a Inti desenvolve no antigo prédio da Mesbla, no Passeio Público, cujo nome remete ao relógio, um símbolo da cidade no prédio preservado.
" Ora é uma palavra curta e forte, que serviu também para motivar o pessoal de vendas, passando a ideia de que era a hora de fazer a diferença ali. Acho que funcionou. O lançamento foi um sucesso " avalia o sócio-diretor da incorporadora, André Kiffer.
No Porto Maravilha, um ícone da música popular brasileira batizou mais um residencial da Cury " o Pixinguinha, que faz parte da série que homenageia nomes que são referências da Zona Portuária e que respeita todo o processo de direitos autorais dos homenageados. No ano passado, a construtora lançou o Heitor dos Prazeres, no Santo Cristo, com identidade visual inspirada na obra do compositor e pintor, e o Ciata, uma homenagem à matriarca do samba carioca e mãe de santo, a baiana Hilária Batista de Almeida, que fez história na Praça Onze.
" Para conhecer mais a trajetória do Heitor dos Prazeres, consultamos o Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos, e grafismos dele inspiraram a construção. Agora, no Pixinguinha, há várias referências, incluindo um mural na parede lateral e um mosaico na entrada. No próximo lançamento, em São Cristóvão, a proximidade com a Mangueira nos levou a batizar o residencial de Cartola, fundador da escola de samba de mesmo nome " explica o vice-presidente Comercial da Cury, Leonardo Mesquita.
SIMBOLISMOS
Mas chegar ao nome ideal não é uma tarefa simples. A Mozak promoveu rodadas de brainstorming antes de bater o martelo e batizar de Estância Pernambuco o projeto de alto padrão que está construindo no exclusivo Jardim Pernambuco, condomínio de luxo no Leblon.
" O nome é capaz de evocar os sentimentos que queremos despertar no cliente. Neste caso, a ideia foi ressaltar a localização privilegiada, em uma asso- ciação direta com o condomínio. Além disso, havia a intenção de transmitir o clima de refúgio, tranquilidade e privacidade que permeia o lugar " explica a coordenadora de Marketing da Mozak, Thais Lago.
A Patrimar também segue o conceito de batizar residenciais com nomes que traduzam o posicionamento de cada projeto. O Grand Quartier, parceria com a Carvalho Hosken na Barra da Tijuca, reflete a localização no último grande quarteirão disponível do Rio 2. A incorporadora buscou remeter à ideia de um grande bairro planejado, com infraestrutura completa de serviços e lazer, e ressaltar a sofisticação que o residencial carrega. A construtora ainda tem no bairro o Icon e o Epic.
" Esses nomes foram pensados em conjunto, porque os empreendimentos ficam lado a lado e formam um conjunto arquitetônico marcante na paisagem do bairro. O Icon foi escolhido por trazer o simbolismo de algo que se destaca e se torna icônico, e o Epic carrega a ideia de grandiosidade, de algo único e impactante, que representa bem a experiência que queremos proporcionar aos futuros moradores " informa o diretor Comercial e de Marketing da construtora, Lucas Couto.