Jueves, 04 de Septiembre de 2025

‘Excesso de energia’ leva a corte de 26% em eólica e solar

BrasilO Globo, Brasil 4 de septiembre de 2025

Os cortes de geração em usinas de energia eólica e solar chegaram a 26,4% do total ...

Os cortes de geração em usinas de energia eólica e solar chegaram a 26,4% do total produzido em agosto, segundo cálculos do Itaú BBA com base em números do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
As interrupções cresceram 85% em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o relatório do Itaú, os cortes de geração aumentaram também em relação ao mês anterior " ou seja, julho ", quando foi registrado um nível de interrupção de 20%.
As usinas solares foram as principais afetadas, sendo obrigadas a diminuir sua produção em 37,9%. Enquanto isso, as eólicas tiveram de cortar 23,4%.
A situação é complexa e tem nome em inglês: curtailment. Basicamente, a cada segundo, o ONS precisa acionar o parque gerador de energia em volume exatamente igual à demanda do país naquele momento. Por isso, há situações em que é preciso parar de produzir em algumas fontes para não haver excesso de oferta.
Isso ocorre, também, por faltas de linhas de transmissão de energia para escoar a produção. Na busca desse equilíbrio entre oferta e demanda, as usinas de fontes intermitentes, eólicas e solares, são as principais afetadas.
Isso ocorre, principalmente, quando há alta incidência de sol e vento, levando a geração total a superar a demanda. Em agosto, esse excesso de geração de energia levou o setor elétrico a um estresse na sua operação no Dia dos Pais, em 10 de agosto, que poderia levar a um colapso momentâneo, como mostrou O GLOBO.
dor de cabeça do setor
O período mais crítico foi entre 13h e 13h30 daquele domingo, mostra documento do ONS. Segundo o Itaú, esse incidente influenciou no aumento do curtailment em agosto. Os cortes de geração em eólicas e solares chegaram a um nível de 93% entre 11h e 14h daquele dia.
O relatório do ONS mostra que a elevada geração de energia em telhados levou o operador a reduzir a produção de hidrelétricas e termelétricas e cortar em 98,5% o potencial de geração de energia eólica e solar centralizadas (em usinas) estimado para aquele horário.
O corte de geração renovável virou uma das maiores dores de cabeça do setor elétrico, pois empresas que fizeram investimentos acabam não conseguindo manter a produção.
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