Viernes, 07 de Noviembre de 2025

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BrasilO Globo, Brasil 5 de noviembre de 2025

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As cartas, contendo telefone e endereço do autor, devem ser dirigidas à seção Leitores. O GLOBO, Rua Marquês de Pombal 25, CEP 20.230-240. Pelo fax, 2534-5535 ou pelo e-mail cartas@oglobo.com.br
Violência
Um escritório contra o crime organizado está sendo criado, segundo Castro e Lewandowski. O Senado instaurou a CPI do Crime Organizado. Os políticos estão fazendo movimentos para se destacarem nas eleições. Será que ninguém sabia que a situação do Rio é caótica há décadas? Aliás, o crime organizado se espalha em todo o território nacional, muito bem armado e com recursos tecnológicos que deixam o nosso Exército no chinelo, bem como as polícias. Esses grupos atuam em diversos países, movimentando bilhões de reais.
José Carlos Saraiva da Costa
Belo Horizonte, mg
Estamos cansados de virar massa de manobra nas mãos de pessoas que se denominam deputados e senadores que representam o povo. Segurança pública nunca foi e nunca será o objetivo a se resolver, faz parte de um dos elos da engrenagem que está emperrada há alguns anos em Brasília.
Paulo Cesar Philot Barradas
rio
Todo ato de violência é abominável. Seja pela criminalidade ou pela ação truculenta da força pública dos organismos de segurança.
A matança nos complexos da Penha e do Alemão poderia ter menos morte e mais prisões
se fosse bem estudada, bem planejada e com apoio de forças federais. Uma ação assim deve ser elaborada para proteger a gente de bem que nesses morros vive, trabalha, estuda, cria filhos, enfim, luta para ser feliz. Direito mais que constitucional, direito humanista. Trabalhos de pacificar regiões vulneráveis à criminalidade, que sufoca todas as comunidades, não podem se resumir a invasão-relâmpago.
O poder público deve marcar presença diária com todo organismo governamental,
de saúde a cultura, de ações sociais a segurança pública.
Célio Borba
Curitiba, PR
Não gosto do governo de Cláudio Castro. É um péssimo administrador e piora quando tenta explicar. Se acha o dono da verdade, e mais um monte de defeitos. Mas uma coisa temos que admitir: essa operação serviu para acordar muita gente. A saber: aumento de pena para traficantes e afins; substituição da denominação de bandidos para terroristas,
e leio que as contas-bolsão, usadas pelo crime organizado, terão suas regras apertadas. Atirou no que viu e matou o que não viu. Menos mal.
Ricardo Aguiar
rio
Castro era um governador desacreditado: sem carisma, sem projeto de governo, sem chances de se eleger nem para síndico, e com a ameaça de ter seu mandato cassado. Então surge no seu caminho para o ostracismo uma operação de impacto nacional e sanguinária, bem ao gosto dos que creem que tudo só se resolverá à bala, e ele a abraça como uma boia lançada a um náufrago. Depois da operação, tudo muda, a avaliação de Castro cresce
mais de 10% e ele começa a
ser cortejado para disputar vaga ao Senado. Nesse aspecto, Castro tem toda a razão, a megaoperação foi um sucesso, mas só para ele próprio. Para a cidade, especialmente nas comunidades sitiadas, nadinha mudou.
Abel Pires Rodrigues
rio
Um senador petista vai presidir a CPI do Crime Organizado. Logo um partido que é contra o combate a traficantes armados de fuzis e fazem barricadas tentando parar o Rio querendo demonstrar força e intimidação, tornando o carioca refém.
É como colocar a raposa para tomar conta do galinheiro, não vai dar certo. Enquanto suas excelências (sic) discutem, inocentes são baleados na cabeça em linhas expressas da cidade por tiro de fuzil.
Juca Serrado
Rio
O Estado foi contratado pela sociedade para garantir a segurança da população.
Todos renunciam ao seu direito de fazer justiça pelas próprias mãos e entregam esse poder a uma autoridade. Quando o Estado não cumpre sua função, como ocorre há anos aqui no Rio, temos a barbárie.
Marcio Bastos Martins
rio
Durante décadas ouvimos a cantilena que "cadeia não recupera ninguém" como prova de que não adianta prender.
E os marginais perderam de vez o medo. Sabem que, quando presos, sairão em breve. Multiplicam-se os casos de crimes cometidos por quem já esteve preso várias vezes e foi solto para voltar a delinquir.
É preciso aplaudir artigos como o de Merval Pereira ("Novo patamar", 4 de novembro), em que diz: "É preciso maior rigor penal, mais agilidade processual para crimes do
que a lei chama de facções
e prisões realmente de segurança máxima". Chega de vivermos em um país de Alices, repetindo palavras de ordem dissociadas da realidade.
Edgardo J. Daemon do Prado
rio
É louvável a iniciativa do ministro do STF de vir verificar in loco se a operação policial que resultou na morte de
117 bandidos foi realizada conforme os parâmetros legais, em benefício dos direitos humanos dos marginais. Espera-se que o magistrado aproveite a viagem para também verificar, com exação, se os juízes cariocas que soltam bandidos contumazes e que vendem sentenças também observam tais parâmetros,
em benefício dos direitos humanos dos cidadãos de bem.
Renato Vilhena de Araujo
rio
Tem razão, sim, Lula ao considerar uma matança
a ação policial por ordem de Castro. Se 117 meliantes foram mortos e apenas quatro policiais perderam a vida, fica comprovado que houve uma disparidade de forças absurda. A propósito, até agora não foram mostradas as filmagens dos aparelhos obrigatórios
que os policiais portavam no momento do desigual embate. Se tais filmagens tivessem acontecido, poderia ficar comprovado que muitos dos soldados do CV ficaram de braços levantados e, ainda assim, foram fuzilados. Enfim,
a ordem do governador era para matar sem dó nem piedade!
Fernando Cardoso
Rio
O que ocorreu no Rio foi triste. Entretanto, a visão da maioria dos colunistas, contra a ação da polícia, pode ser vista por outra perspectiva. Assim como houve ação no morro do Alemão com ordem judicial, o mesmo tipo de ação já ocorreu em prédios de luxo na Barra inúmeras vezes. Nesses casos, qual deveria ser a atitude da polícia se fosse recebida a tiros? Normalmente, revidaria. Não foi o que ocorreu na terça-feira? O caos que se formou na cidade foi causado pelos bandidos. Precisamos acabar com essa guerra iniciada e mantida pelos bandidos, não pela polícia. Precisamos acabar com a morte dos inocentes nos morros e no asfalto pela ação de bandidos.
JOSé R. THEDIM BRANDT
rio
Brizola não proibiu a polícia
de subir os morros, ao contrário do que vem sendo repetido.
A orientação do ex-governador era que as operações em favelas não ocorressem sem mandado judicial. Sem pé na porta no Leblon, sem pé na porta na favela. O Estado de Direito não pode ser privilégio de classe. Brizola nomeou Biscaia como procurador de Justiça, e ele e a corajosa juíza Denise Frossard aplicaram o mais duro golpe na cúpula do bicho. O CV surgiu em plena ditadura militar, assim como o esquadrão da morte liderado pelo policial bandido Mariel Mariscot, o ovo da serpente do discurso de que bandido bom é bandido morto. É evidente que o poder público precisa dar uma resposta ao avanço do crime organizado. Só peço respeito à memória de Brizola, que, ao lado de Darcy Ribeiro, fez pela educação dos mais pobres o que nunca foi feito.
Dimitri Vinagre
rio
Fala equivocada
A presidente do Superior Tribunal Militar afirmou que "não podemos permitir que a ditadura retorne". Além disso, enalteceu como "heróis da democracia" indivíduos que, influenciados por ideologias externas, praticaram atentados, sequestros e assassinatos, fatos que abalaram a paz e a segurança da sociedade, que exigiu uma reação para restabelecer a ordem e a democracia. Salvo melhor juízo, foi uma fala equivocada e perigosa para o equilíbrio institucional do país. A Lei da Anistia foi criada para reconciliar a nação, não para reacender divisões. Reabrir feridas passadas é negar esse espírito de reconciliação, revelando uma contaminação ideológica incompatível com a função de julgar com neutralidade e prudência.
Paulo Rinaldo Fonseca Franco
rio
Seleção
Lista numerosa, medonha e medíocre a de Carlo Ancelotti, que sacou do baú da saudade jogadores no futebol saudita, onde atletas em fim de carreira deitam e rolam. Uma seleção à deriva. Ancelotti fala de Neymar com aflição e esperança de que ele entre logo em forma. Com Neymar, único autêntico craque brasileiro, voltando à seleção,
a caminhada para o hexa será espinhosa e árdua. Mas com chances. Sem ele, estamos fritos, esfolados e mal pagos.
Vicente Limongi Netto
brAsília, df
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