Sábado, 05 de Julio de 2025

‘Toy boy’ é trama policial de gosto duvidoso

BrasilO Globo, Brasil 26 de marzo de 2020

Crítica

Crítica
Lançamos esta semana no site (patriciakogut.com) uma seção com dicas de programação para esses tempos de pandemia e reclusão. A chamada fica na nossa capa. Quem entrar por ali pode se aprofundar na navegação até achar algo que lhe agrade. Dito isso, vamos ao assunto de hoje, a série espanhola "Toy boy". Produção da Antena 3 (a mesma de "Casa de papel"), ela chegou à Netflix sem alarde, mas virou assunto frequente nas redes sociais. Daqui para a frente, tem spoiler.
Jesús Mosquera vive Hugo Beltrán, o protagonista. Com três amigos, forma um grupo inseparável de strippers que se apresenta em festas de mulheres ricas em Marbella. A atividade profissional deles é um pretexto para muitas cenas feéricas de dança ao som de uma trilha em perfeita sintonia com o duvidoso padrão estético reinante. Em outras palavras, a série tem um pé, quiçá os dois, na "menudolândia" e será considerada cafona por muitos.
Apesar disso tudo, já no primeiro episódio (são 13, de quase uma hora) fica claro que o mundo dos gogoboys é só um cenário. Seguimos aqui uma aventura policial. Hugo se envolve com uma mulher casada e mais velha do que ele, Macarena (Cristina Castaño Gómez). Uma noite, ela o convida para sair, os dois bebem, fazem sexo grupal e ele apaga. Acorda em seu barco, sem saber o que houve. No convés, há um cadáver em chamas. O rapaz é preso e passa anos na cadeia até conseguir liberdade condicional. Sua saga para provar a inocência é o motor da história. "Toy boy" é cheia de manobras previsíveis de roteiro, mas prende a atenção de quem estiver procurando algo sem pretensões.
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