Jueves, 22 de Agosto de 2024

Fachadas e telhados do Museu Nacional, destruído em incêndio, começam a ser restaurados

BrasilO Globo, Brasil 12 de noviembre de 2021

Agência O Globo -
As fachadas e os telhados do Museu Nacional, que sofreu um grande incêndio em 2018, começarão ser restaurados

Agência O Globo -
As fachadas e os telhados do Museu Nacional, que sofreu um grande incêndio em 2018, começarão ser restaurados. Nesta sexta-feira, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realiza uma cerimônia para marcar o início das obras de recuperação. O evento, que acontece no Paço de São Cristóvão, tem a presença do secretário municipal de Urbanismo, Washington Fajardo. Anunciado pela organização do evento, o prefeito Eduardo Paes não está presente.
O anúncio se refere à restauração do bloco 1 do museu, o maior e historicamente mais valioso. A obra ficará sob a responsabilidade da Associação Amigos do Museu Nacional (SAMN). A iniciativa faz parte do "Projeto Museu Nacional Vive", resultado de uma cooperação técnica entre a UFRJ, UNESCO e o Instituto Cultural Vale. Para recuperar o Museu Nacional, a UFRJ também recebe o patrocínio do BNDES e do Bradesco.
A reabertura do Palácio de São Cristóvão está prevista para 2026. Apesar das dificuldades orçamentárias, agravadas também pela inflação dos preços dos metais usados em obras, a expectativa é que o centenário do museu, em 2022, tenha comemorações já em espaços externos do museu com a presença do público.
Desde 2018, o Museu Nacional recebeu pelo menos R$ 244,8 milhões em doações do Bradesco, do BNDES e da Vale — os três principais doadores privados, via Lei Rouanet —, além do MEC, que aportou cerca de R$ 18 milhões para intervenções emergenciais logo após o incêndio, da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e de emendas parlamentares. Em setembro deste ano, contudo, a UFRJ ainda não tinha angariado os recursos necessários para a recuperação de todo o museu, estimados em R$ 380,5 milhões.
O dinheiro resultou, entre outras fontes, de doações do Bradesco, do BNDES ( e da Vale — os três principais doadores privados, via Lei Rouanet, com R$ 50 milhões cada. O MEC também aportou cerca de R$ 18 milhões para intervenções emergenciais logo após o incêndio. Além disso, R$ 56,4 milhões vieram de emendas parlamentares e R$ 20 milhões da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
— Fazemos um apelo às empresas, à sociedade brasileira, para que consigamos reunir o valor necessário. Precisamos preservar a memória — disse o vice-reitor da UFRJ, Carlos Frederico Leão Rocha, durante a cerimônia desta sexta-feira.
O projeto de reforma dividiu o palácio em quatro blocos. Segundo a gerente executiva do projeto Museu Nacional Vive, Lúcia Basto, as obras nos outros três setores ainda estão em fase de projetos, cuja versão final só deve ser entregues no ano que vem. Também estão previstos para 2022 a reforma e a ampliação da Biblioteca Central e o restauro dos jardins históricos.
Entre 2023 e 2024, as obras dos demais blocos do museu devem ser entregues. Este também é o prazo anunciado pela UFRJ para o início das obras dentro do Paço e do prédio anexo. Já entre 2025 e 2026, será finalizada a restauração no interior do Paço e no anexo, e também serão concluídos os estudos de museografia.
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