Jueves, 30 de Noviembre de 2023

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BrasilO Globo, Brasil 3 de octubre de 2023

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As cartas, contendo telefone e endereço do autor, devem ser dirigidas à seção Leitores. O GLOBO, Rua Marquês de Pombal 25, CEP 20.230-240. Pelo fax, 2534-5535 ou pelo e-mail cartas@oglobo.com.br
Na torcida
Longe de mim ter a envergadura de Dorrit Harazim, fico feliz em comungar a mesma opinião expressada em sua coluna deste domingo ("Dores civilizatórias"). Urge a indicação de uma mulher negra ao STF para representar os cidadãos que o conduziram ao terceiro mandato, presidente Lula. Leia essa coluna com carinho e veja
a oportunidade ímpar de reparar um déficit histórico. Estamos na torcida por sua consciência ser tocada pela vibração de todos os sedentos de paz e justiça social.
Márcio dos Santos Barbosa
Rio
Menos, ministro
O ministro Luís Roberto Barroso, recém-empossado como presidente do Supremo Tribunal Federal, declarou: "Honesta e sinceramente, diria que não vejo crise". Peço-lhe permissão, senhor ministro, para fazer perguntas que não querem calar. Não há crise quando o Senado aprova projeto de lei
que vai na contramão do
julgamento que derrubou a tese anti-indígena no Supremo?
Não há crise quando o próprio Supremo sofre ameaças de extinção por parlamentares? Não há crise quando o Supremo decreta inocentes os que por
ele já foram considerados culpados? Resta-nos torcer para que o que disse Vossa Excelência se torne realidade:
"O que existe em qualquer democracia é a necessidade de relações institucionais fundadas no diálogo, na boa vontade e
na boa-fé".
Nila Maria do Carmo Siqueira
Rio
Dosimetria
Levando-se em consideração que a "arraia-miúda" que destruiu as sedes dos três Poderes está sendo condenada a penas que variam de 12 a 17 anos, eu me pergunto qual seria a dosimetria a ser aplicada ao autor intelectual da tentativa de golpe, aquele que incentivou, durante quatro anos, o gado a seguir seus delírios golpistas. O mais inacreditável é que vários militares de altas patentes apoiaram o "Minto" mesmo tendo consciência de que estavam obedecendo a ordens do pior militar da história do Exército, alguém que pode ser considerado a escória da corporação, que deveria ter sido expulso e foi apenas promovido a capitão, entrou na carreira política, não produziu nada, assim como seus "zeros", e chegou à Presidência da República, levando o país ao maior caos da sua História. Quando não se tem certeza de quem é o mandante do crime, fica difícil botar o autor intelectual na cadeia, mas, na tentativa do golpe de 8 de janeiro, todos sabemos quem é. A pergunta que não quer calar: o que falta para que o "Minto" seja preso? Acredito
que 30 anos seria a dosimetria adequada.
Francisco José L. Guimarães
Rio
Falsa simetria
O nosso presidente da República goza dos mesmos direitos de todos aqueles que ganham o suficiente para pagar os planos de saúde caros do sistema particular. No entanto, o sistema público de saúde de nosso país é considerado dos mais eficientes
e justos, comparando ao que
os outros países conseguem oferecer para as suas populações. E essa é uma conquista dos seus governos, isso é fato.
O que realmente impressiona é a falsa simetria dos que fazem comparações entre casos tão diversos. Ao apontarem o dedo, acabam revelando que a diferença está nos seus próprios preconceitos e na parcialidade dos seus critérios morais. De certo não lhes causou espanto e indignação quando os mesmos recursos foram dezenas de vezes utilizados em internações de Bolsonaro nos mesmos melhores hospitais do nosso país, incluindo até mesmo gasto com avião para buscar nas Bahamas médico para atendê-lo no Brasil.
Tristes e constrangedores
são os preconceitos que essas críticas revelam.
Maria Regina Machado Soares
Rio
Avante!
Ler a frase "Lula, para sorte do Brasil, não tem uma oposição golpista" ("Se Lula for um último Getúlio, o sonho será um novo JK", 1º de outubro)… me fez rir e chorar. Como o jornal dá espaço a mentiroso e demagogo como este senhor (Ciro Nogueira)?
O Brasil realmente anda de ré. Por sorte, temos alguns, mas poucos, que andam para a frente. Avante!
Débora Olivieri
Rio
‘Militontos’
A briga no Congresso do PSOL foi coisa de poucos militontos, logo apartados. Houve repúdio geral ao desatino, e uma comissão vai apurar as responsabilidades.
O PSOL está crescendo e amadurecendo " este foi nosso maior congresso, com 451 delegados tirados em reuniões de base que reuniram cerca de 50 mil filiados. O congresso definiu continuado apoio ao governo, sem deixar de fazer contraponto crítico; isolar a extrema direita, defender a democracia; combater o fisiologismo e a flexibilização dos mínimos constitucionais para Saúde e Educação. Aprovamos também a campanha por mulher negra e progressista no STF.
Chico Alencar, deputado federal (PSOL-RJ)
Privatizações
Os paulistas sofreram nos anos 90 com diversas privatizações de empresas estatais e bancos. Bilhões de reais foram arrecadados e desapareceram dos cofres do estado com a mesma velocidade com que entraram. Muitas promessas do governo estadual e, no final, nada foi cumprido. Exemplo: 1º) Linhas de distribuição amontoadas em postes permanecem com o mesmo aspecto, não foram colocadas embaixo das calçadas; 2º) Os preços das contas de energia permanecem altas; 3º) A prestação de serviços está muito pior que nos tempos de estatais; 4º) As rodovias foram doadas a empreiteiras em troca de tarifas exorbitantes de pedágios.
Agora o governo Tarcísio flerta com a privatização da Sabesp, algo que nem Covas ou Alckmin tiveram a coragem de colocar em pregão.
Rafael Moia Filho
Bauru, SP
Gabeira e Joaquim
Joaquim Ferreira dos Santos diz que artistas são de Marte, e jornalistas são da Terra (2 de outubro). Enquanto estes querem clareza de ideias, os primeiros buscam desorganizá-las. Felizmente, não podemos generalizar. O lúcido Fernando Gabeira (2 de outubro) fala de fantasmas em banheiros unissex e constata que no Brasil há, nessa área, uma prioridade nacional: a falta de banheiros, ponto. E mais uma vez topamos com a falta de educação, pois o uso correto dos esparsos banheiros públicos e sua higiene são deficientes. Bem fazia Tom Jobim, que preferia falar de aves nas suas entrevistas. Bem faz o Joaquim, que entendeu isso. Bem faz o Gabeira, que chega à conclusão de que há, por motivos vários, grupos políticos que gostam de cultivar fantasmas.
ISABEL PENTEADO
Rio
Faixas exclusivas
Nesta semana, São Paulo vai inaugurar mais duas faixas exclusivas para motos em vias de bastante movimento. Por que Eduardo Paes não faz o mesmo no Rio? Linhas Amarela e Vermelha, Avenidas Nossa Senhora de Copacabana e das Américas, Rua Barata Ribeiro
e nos túneis principalmente...
Quando isso vai ocorrer?
Luiz Antero Rocha Fonseca
Rio
Um mínimo de paz
Dezenas de autoridades estiveram reunidas na última semana no Palácio Guanabara para anunciar ações de combate às quadrilhas de traficantes e milicianos que tomaram a cidade de assalto. Como era de se esperar, ao fim do encontro foram anunciadas muitas propostas para tornar mais efetivo o combate ao crime. Chamou-me
a atenção uma declaração do governador Cláudio Castro, que culpou o governo federal pela entrada de fuzis e outras armas de grande poderio no país. Errado, ele não está, mas teria feito melhor se tivesse assumido que as suas polícias perderam o controle sobre a segurança pública e que suas estratégias de ação precisam ser modificadas e fortalecidas. Faltam a Cláudio Castro humildade e mais vontade política para priorizar o combate aos bandidos. Ninguém suporta seguir vivendo com uma arma apontada para a cabeça. Nós, cariocas, merecemos um mínimo de paz. Ao trabalho, governador.
Gabriel Martins Santana
Rio
Ambiente hostil
Com 73 anos de idade, hoje, pela primeira vez na vida, votei para o Conselho Tutelar. Teria votado
em todas as eleições anteriores se tivesse sido convocada. Este ano, quando houve divulgação,
foi possível votar.
Fiquei horrorizada e chocada com o estado da Escola Alencastro Guimarães, onde votei, em Copacabana. Paredes sujas, pichadas até com palavrões e sigla CV (Comando Vermelho), buracos nas paredes, gambiarras nas instalações elétricas. Imagino o estado dos banheiros. Como podem cobrar dos alunos respeito, asseio e responsabilidade, se lhes é oferecido ambiente tão hostil?
Ao comentar minha indignação, fui informada de que a escola é pintada uma vez ao ano! Como assim? Triste país onde políticos só pensam neles mesmos! Educação e bem-estar de crianças e adolescentes devem ser prioridades máximas para que sejam formados cidadãos conscientes e responsáveis.
Suzana Oliveira
Rio
Crédito errado
O crédito correto da foto do pesquisador José Marengo publicada na edição de 26 de setembro do GLOBO é: Leo Ramos Chaves/Fapesp.
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