Lunes, 11 de Agosto de 2025

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BrasilO Globo, Brasil 27 de diciembre de 2023

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As cartas, contendo telefone e endereço do autor, devem ser dirigidas à seção Leitores. O GLOBO, Rua Marquês de Pombal 25, CEP 20.230-240. Pelo fax, 2534-5535 ou pelo e-mail cartas@oglobo.com.br
Zinho na prisão
A prisão de Zinho, chefe do principal grupo de milicianos do Rio de Janeiro, que atua na parte da Zona Oeste onde cerca de 4 milhões de moradores são reféns de tal grupo de bandidos, é emblemática. Parece que o combate aos marginais que infestam a Cidade Maravilhosa começa a dar efeitos positivos. Mesmo que a prisão tenha sido por iniciativa de tal personagem criminoso, tudo leva a crer que a união das instituições policiais federais e estaduais possam, a médio prazo, ter efeitos salutares, no sentido de diminuir a violência urbana que atinge a segunda megalópole do país.
Que assim seja.
JOSÉ DE ANCHIETA N. DE ALMEIDA
Rio
Agora sim, entendo o motivo de termos presídios de segurança máxima. Bandidos que correm risco de vida entregam-se
e continuam comandando
seus comparsas de dentro do presídio, com seus celulares, sem o risco de serem mortos.
É o autêntico home office.
LUIZ CARLOS MACEDO
Rio
"No auge da Lava-Jato, ele recebeu a maior pena aplicada pela Justiça entre os envolvidos em escândalos de corrupção. Desintegrada a operação, Sérgio Cabral, 60 anos, foi para a prisão domiciliar e hoje, livre, assessora mais de 15 prefeitos". No país da impunidade, os grandes malfeitores são agraciados com o perdão e ainda ensinam o caminho do "sucesso" para que outros políticos cheguem ao topo. Já tem miliciano se entregando à polícia/Justiça para, em futuro próximo, obter a liberdade e fornecer assessoria remunerada. Triste destino do Brasil.
Roberto Solano
Rio
Mesmo povo
"Meu desejo neste fim de ano é que o Brasil abrace o Brasil. Somos um mesmo povo e um só país". Frase pronunciada por Lula da Silva no seu discurso de Natal. Fica difícil acreditar na essência de tal estímulo, por se originar da mesma pessoa que cunhou e embandeirou em épocas passadas o inquietador "nós e eles", bradado recorrentemente com a clara intenção de incentivar a divisão da sociedade e comandar a partir dos debris formados. O Brasil espera, portanto, com ansiedade que, após as tintas de sua recente e inflamada fala natalina, tenha sofrido uma autêntica metamorfose " que não seja agora ambulante " e que ele próprio constitua um exemplo de união e conciliação.
Paulo Roberto Gotaç
Rio
Perdão bilionário
Bela Megale informa que os advogados do capitão golpista aumentaram as investidas junto aos ministros do STF, para que ele possa concorrer à presidência em 2026. A palavra "investidas" tem vasto significado. Mas, a julgar pelo brilhante artigo de Carlos Alberto Sardenberg publicado sábado ("Gente, não pode!", 23/12), determinadas "investidas", como a que (impressionante!) anulou a multa de R$ 10,5 bi da J&F, mostram que Bolsonaro não é um caso perdido. Infelizmente.
Em tempo: será que o caso Zinho vai subir para o STF?
Antonio Farias
Niterói, RJ
Carlos Andreazza, no seu artigo "Papai Noel de plantão" (26/12), coloca mais uma pimenta nesse imbróglio envolvendo a holding dos irmãos Batista, tanto no
caso da Âmbar como, principalmente, no perdão da dívida bilionária, resultado do acordo celebrado pela empresa com o Ministério Público. Além da questão do cancelamento da venda da Eldorado Celulose, tratada pela mulher de Dias Toffoli. Como se diz popularmente, nesse angu tem caroço.
DIRCEU LUIZ NATAL
Rio
Excelente o artigo de Carlos Andreazza. Reconfirma que o Brasil se transformou no "Pinhal do Azambuja" (leiam "Os Maias" de Eça de Queiroz).
José Elias Salomão
Rio
Depois da repercussão do perdão multibilionário concedido monocraticamente por um ministro do STF, a decisão do colegiado poderá ficar para sempre sob suspeita, pois nunca saberíamos se
o plenário confirmou a estranhável decisão para evitar o que seria uma condenação pública de um igual, ou se teria assumido coletivamente um possível "erro" em nome das virtudes do órgão " e deles. Depois desta, talvez afinal se rendam às vantagens da colegialidade.
Cândido Espinheira Filho
Rio
A carruagem passa
O STF vem sendo criticado diariamente por atos que culminaram em elevação do salário dos magistrados (retorno da gratificação do extinto "quinquênio"), bem como por decisões monocromáticas. Seria de bom tom que algum ministro do STF viesse a público explicar ao povo todas essas situações que vão minando e enfraquecendo
a credibilidade do nosso Judiciário. Ficar em silêncio, achando que "os cães ladram e a carruagem passa", só tende a agravar essa situação.
Milton Monçores Velloso
Rio
Ética no Congresso
Então quer dizer que os Conselhos de Ética da Câmara
e do Senado mal se reúnem
e quase não punem parlamentares denunciados, negligenciando, portanto, sua finalidade e função de zelar pelo decoro parlamentar? Talvez seja por isto que, na certeza da impunidade, alguns parlamentares tenham transformado algumas sessões no Congresso Nacional em cenário de verdadeira comédia pastelão, e os personagens principais, convenhamos, têm sido políticos da extrema direita, ditos bolsonaristas. Não raro temos vistos legisladores dessas Casas, atores de uma das atividades mais nobres e importantes de um país democrático, se portando, lamentavelmente, como uns patetas. (...) Correto seria se os presidentes da Câmara e do Senado, reunidos, impusessem um choque de ordem na Casa, orientando os parlamentares a um comportamento mais condizente com seus cargos.
JOSÉ CARLOS DA SILVA FILHO
Rio
Onde estão?
Faço minhas as palavras do leitor José Roberto Thedim Brandt ("Ruas da desordem"): onde estão os guardas municipais prometidos para ajudar a colocar ordem no trânsito? Onde estão os que não coíbem motoqueiros, que têm um Código de Trânsito próprio, onde tudo é permitido sem restrições ou multas? Calçadas, contramão, sinais, capacetes, faixas de pedestres e de rolamento não constam nesse Código e, pior, eles
têm absoluta certeza da impunidade. Por quê?
Carla Edel
Rio
2024 mais leve
Gostei da maneira que Angélica Banhara escreveu sua última coluna Bem-estar de 2023 (26/12). Sem obrigação de ser "a" melhor, ela aprofunda o tema com uma preciosidade, esclarecendo e indicando um livro. Estamos, sim, vivendo um caos de excessos, em busca de altos comportamentos, e estamos desconectando da essência da vida, nossa existência, nosso propósito de viver. Já vou me conectar ao livro e desejar para mim, e também para você, Angélica, e a todos os leitores, colunistas, redatores, um ano de 2024 leve. E o que não for agradável, que a vida carregue para bem longe...
Carol Augusto
Carlos Chagas, MG
Primeiro jornal após o Natal. Fotos de migrantes que fazem sua ceia em abrigo. Expectativa de uma nova vida em um novo país. Fotos dos presépios de guerra. Não há o calor da Mãe, nem o hálito dos animais na gruta. É uma Belém sem anjos. Os pastores estão com medo de aparecer nesse cenário hostil. Alguém decidiu e vestiu o Menino com o lenço que representa uma das identidades envolvidas no conflito. Creio que a Mãe Dele preferia tê-lo envolvido num paninho branco, da paz. Uma colunista nos deseja que 2024 seja leve, sem grandes cobranças. E Leo Aversa nos presenteou com uma "coluna panetone" ("Obrigado, leitores", 26/12), recheada de agradecimentos. Eu é que agradeço, a ele e a todos os colunistas que conseguem encher de luzinhas de Natal a nossa rotina!
Isabel Penteado
Rio
Quem ajudará?
Parafraseando Bertolt Brecht: aposentado, quem te ajudará?
Os aposentados te ajudarão!
Reforçando: somente os aposentados, devidamente organizados, te ajudarão!
Como somos 30 milhões, bem podemos criar um partido que nos represente e nos defenda, já que os partidos existentes nada ou muito pouco fazem por nós. Os nossos benefícios vêm sendo sistematicamente reduzidos a cada ano, mas as nossas despesas aumentam a cada mês! Aí perguntamos: o Estatuto do Idoso é letra morta? O valor real do benefício, como determina a Constituição Federal, não
está sendo preservado!
Com a palavra o STF.
William Maluf
Angra dos Reis, RJ
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