Kitkat vai patrocinar piloto de f1 gabriel bortoleto por 3 anos

A KitKat anunciou ontem um patrocínio de três anos ao piloto Gabriel Bortoleto, que estreará na Fórmula 1 nesta temporada. Para 2025, 60% do investimento da marca no país serão destinados à categoria, que volta a ter um brasileiro no grid após sete anos. A Nestlé (dona da linha de chocolates) patrocina a F1 mundialmente.
" Queremos reforçar que ter um bom break é importante na vida. Pode ser durante a corrida ou com a música, como no Rock in Rio, que também patrocinamos. E isso passa por entender que nosso consumidor é jovem " diz Patrício Torres, VP da divisão de chocolates e biscoitos da Nestlé Brasil.
‘Brasileiro ama Páscoa’
Segundo Torres, patrocinar a F1 foi decisão global da empresa, mas o Brasil teve peso nisso. O executivo ressalta que o país tem 70 milhões de fãs brasileiros, uma das maiores torcidas do mundo, e que o esporte tem ganhado espaço entre os jovens.
Além disso, depois de descontinuar seu modelo de lojas autorais, a KitKat encontrou na Brasil Cacau um novo espaço para testar lançamentos. A marca acaba de anunciar os sabores salted caramel cheesecake e coco, que foram sucesso de vendas nas extintas KitKat Chocolatory. A meta é crescer entre consumidores jovens, conta Torres.
Outros sabores que eram populares nas lojas próprias incluem os de churros e de pão na chapa. Segundo o executivo, o consumidor continua fiel ao tradicional ao leite, mas às vezes resolve se aventurar por outros sabores, o que é bom para o consumidor e para a marca. Ele não descarta, à frente, voltar com sabores "queridinhos do público". O atual modelo de venda na Brasil Cacau está sendo testado em 50 lojas.
Ao contrário de outras marcas, a KitKat ainda vê o ovo de chocolate como um símbolo da Páscoa. No feriado, o destaque será o ovo de três camadas, combinando chocolate meio amargo, tradicional e wafer.
" O brasileiro ama a Páscoa. Vamos ter ovos novos, como o Chocotrio. Lançamos recentemente um tablete com chocolate, recheio e wafer. Foi um sucesso, e agora vamos lançar o ovo com esse sabor, mas o brasileiro não compra só ovos nessa data. Compra também chocolates de linha " diz.
Em outra frente, a Nestlé tem como meta usar 100% de cacau nacional até o ano que vem. Hoje, uma fatia de 70% a 80% da matéria-prima é nacional, e serão investidos R$ 110 milhões no programa de sustentabilidade Nestlé Cocoa Plan para impulsionar essa cadeia.
Com o plano, a empresa fornece água e saneamento a pequenos fazendeiros que hoje não têm acesso, explica Torres.
meio amargo é nicho
Uma das preocupações do setor é com bem-estar e saúde. Segundo o executivo, um dos focos da comunicação é sobre comer a quantidade certa:
" Somos uma empresa pioneira em fomentar um consumo responsável de chocolate.
Torres explica que, apesar de o chocolate meio amargo ser uma tendência, ele ainda atende a um mercado de nicho: está crescendo, mas não representa tanto das vendas no país. E conta que o Brasil ainda é um dos mercados com maior consumo de chocolate branco.