Eve, da embraer, fecha venda de 50 ‘carros voadores’

A Eve, subsidiária da Embraer listada na Bolsa de Nova York, informou ontem ter fechado um contrato de R$ 1,4 bilhão com a brasileira Revo para a venda de até 50 unidades de seu "carro voador".
A empresa ainda divulgou estudo que projeta receita global de US$ 280 bilhões com aeronaves elétricas de pouso e decolagem vertical (eVTOLs) até 2045.
O acordo com a Revo inclui serviços pós-venda de suporte e manutenção para as operações em São Paulo. As primeiras entregas estão previstas para o quarto trimestre de 2027. O contrato marca a transição da Eve da fase de desenvolvimento para a execução de sua frota de aeronaves elétricas.
Com isso, a Revo será pioneira no lançamento dos eVTOLs da Eve. A startup tem hoje mais de 400 helicópteros registrados e cerca de 2 mil decolagens e pousos diários em São Paulo.
Segundo Johann Bordais, CEO da Eve, a negociação representa ainda a contribuição da empresa "para a construção de um ecossistema robusto e sustentável de mobilidade aérea urbana".
Já o CEO da Revo, João Welsh, disse ter escolhido a Eve pela estrutura completa de suporte e a excelência da Embraer no setor.
O estudo divulgado pela Eve prevê que a demanda por eVTOLs poderá atingir 30 mil unidades até 2045.
Esse seria o número necessário para atender à estimativa de três bilhões de passageiros transportados no período, com potencial de geração de receita de US$ 280 bilhões.
O estudo foi baseado em dados de 1.800 cidades listadas no World Urbanization Prospects, da ONU.