‘Desconfiou que é golpe? capricha no não!’, diz porchat
Da falsa central de atendimento àquelas ofertas do tipo "clique já para ganhar" e os já clássicos ...
Da falsa central de atendimento àquelas ofertas do tipo "clique já para ganhar" e os já clássicos golpes do "zap" são o mote da campanha da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) que o humorista Fábio Porchat estrela. O objetivo é tentar coibir fraudes ensinando as pessoas como reconhecer golpes financeiros e escapar deles.
Em três peças publicitárias, a premissa é a mesma: "Desconfiou que é golpe? Capricha no não!" A campanha foi lançada ontem e deve ficar no ar até o fim do ano em redes de TV, sites jornalísticos, redes sociais e páginas de e-commerce.
"É claro que eu já recebi zap do tipo ‘clique já para ganhar’. Também já recebi link com desconto im-per-dí-vel. É tentador? É. Sabe o que eu costumo fazer nessas horas? Eu fecho os olhos, entro em contato com o meu EU mais profundo e mando aquele Não em 4 vezes sem juros. NÃO, NÃO, NÃO e... NÃO! Funciona. Desconfiou que é golpe... Capricha no NÃO, que não tem golpe", explica o humorista em uma das campanhas veiculadas.
De acordo com o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian, mais da metade dos brasileiros foi vítima de golpes financeiros no ano passado, e 54,2% destes perderam dinheiro. Cartões de crédito, boletos falsos e fraudes via Pix são os métodos mais usados.
A Febraban diz que ela e seus bancos associados deverão investir neste ano quase R$ 48 bilhões em tecnologia e segurança da informação, com "monitoramento constante das infraestruturas". Além disso, as instituições atuam em parceria com forças policiais para auxiliar na identificação e punição de criminosos virtuais, através do chamado "Projeto Tentáculos". Entre 2018 e 2023, cerca de 200 operações com 445 mandados de busca e apreensão e 81 prisões foram cumpridas.
"Esta campanha é um bom exemplo de como o marketing pode ser corretamente usado para levar informação importante às pessoas e garantir a segurança dos clientes, o que sempre foi prioridade do setor bancário, tanto que os bancos investem cerca de R$ 5 bilhões por ano em cibersegurança", afirmou em nota Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços e Segurança da Febraban.