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Preço estratosférico
"Está claro que a espécie humana não poderá continuar por muito tempo com sua cegueira ambiental e com
sua falta de escrúpulos na exploração da natureza. Tudo tem seu preço. Quanto maior
o abuso, maior será o preço." O alerta do grande ambientalista José Lutzenberger, há 51 anos, continua tragicamente atual.
A aprovação " numa madrugada de plenário esvaziado (ausência de votos de 26% dos parlamentares)
e discursos mentirosos na Câmara dos Deputados " da lei que altera profundamente
as bases do licenciamento ambiental brasileiro é repugnante e vergonhosa.
O preço a se pagar será alto caso o texto seja sancionado pelo presidente Lula. Lutzenberger estaria envergonhado.
Emanuel Alencar
Rio
O projeto de lei que flexibiliza
as licenças ambientais no país significa a contrariedade política às proteções ao meio ambiente
e a um crescimento sustentável. Quando um parecer permite a degradação, facilita a derrubada de ideologias defensoras das florestas e dá aos exploradores
o poder de exploração insana
e irresponsável. Como um Congresso associa a importância da COP30 com a apresentação de PL fomentador da destruição ambiental? Um governo sério não pode acatar tamanha bizarrice. Mais uma bola fora! Lamentável!
José Roberto de Souza Aguiar
Rio
Mais uma vez a Câmara dos Deputados, que deveria dar exemplo de respeito ao meio ambiente, quer aprovar nova lei ambiental que permite ao requerente aprovar ou não seu pedido, entre outras resoluções.
Julio Cesar Rivello de Azevedo
Niterói, RJ
Se 513 atrapalham...
Cresci e envelheci ouvindo que os políticos eram eleitos para defender os nossos interesses
e a vontade popular. Nada mais falso. A Câmara e o Senado aprovaram texto aumentando o número de deputados federais, de 513 para 531, na contramão do que deseja 85% dos brasileiros (pesquisa Genial/Quaest). Isso demonstra que a maioria dos políticos não está nem aí para
a vontade dos seus eleitores. Espero que o presidente consiga vetar esse projeto. Não suportamos bancar os custos para manter Casa legislativa que não dá a mínima para o povo.
Roberto Canavezzi
São Caetano do Sul, SP
A Câmara acaba de dar um tiro no pé ao alterar e aprovar na surdina o projeto que aumenta
a quantidade de deputados, quando o projeto original rearranjaria as bancadas de acordo com o Censo de 2022, sem aumento da quantidade de deputados, gabinetes, despesas de gabinetes e outras verbas
que recebem. De acordo com especialistas, tal fato aumentará as despesas com o Legislativo na ordem de R$ 30 bi. O presidente da Câmara, prevendo um provável veto, já ameaça com
a derrubada, o que seria no mínimo uma incoerência com seu discurso de homem probo.
É preciso acabar de vez com
a maldição que paira sobre Brasília, onde a cada votação temos um Congresso pior. Em 2026, quando votarmos para renovar 2/3 do Senado, vamos renovar a totalidade da Câmara, aproveitando essa oportunidade para enterrar, de vez, a maldição.
Ernani Alves Braz Filho
Rio
Cai o disfarce
A exemplo de Elvis, Hitler
não morreu. Raspou o bigode, engordou muito, pintou o cabelo de laranja e saiu por aí...
Carlos Alberto Machado
Rio
Chefe da tribo
Este assunto do tarifaço que o governo americano tenta impor ao Brasil lembra a letra de uma marchinha de carnaval de 1938, intitulada "Caramuru". A letra diz : "Caramuru, filho do fogo, sobrinho do trovão, Caramuru que atirou no urubu, mas errou a direção e acertou no gavião. Foi numa tribo de índio, o chefe da tribo se chama pajé e numa tribo de índio o chefe da tribo
só faz o que quer".
Preciso dizer mais?
Vera Lucia Medina Coeli
Rio
Exportando culpa
A Adeg informa: sai o Congresso Nacional como culpado caso o arcabouço fiscal não seja cumprido
e entra o tarifaço do
Trump como culpado.
Vital Romaneli Penha
Jacareí, SP
Lobo mau, lobo mau
Repete-se no mundo a conhecida fábula do lobo e do cordeiro. O lobo está decidido
a comer o cordeiro de qualquer jeito, sob qualquer pretexto.
Só que, ante o tamanho deste cordeiro, espero que ele
tenha uma bela indigestão
e morra engasgado.
Deus livre o mundo de líderes desse nível! É inacreditável!
Sônia Ladeira da Rocha Leão
Rio
A Síria e a velhinha
Realmente, Israel, através
do seu primeiro-ministro, Netanyahu, ataca países com argumentos de se defender preventivamente ou de defender determinados grupos étnicos, como agora na Síria. Chegará ao ponto de comover
o mundo garantindo que o próximo ataque será para defender que uma velhinha atravesse a rua em algum país que não seja do seu agrado?
Carlos Alberto Amaro Corrêa
Niterói, RJ
Deus, The Flash
Cora Rónai escreve sempre muito bem sobre netos, livros
e bichinhos. Desta vez, ela abordou um tema mais delicado: Deus e o livro mais vendido no mundo ("Deus em oferta-relâmpago", 17 de julho). De modo muito sutil, inteligente como sempre, ela contou de como adquiriu uma Bíblia que estava em oferta-relâmpago. Sua coluna me levou a pensar que Deus continua aparecendo como um relâmpago.Estamos na era digital. Tudo tem que
ser muito rápido. Talvez o relâmpago seja hoje a melhor imagem de Deus se comunicando com a Humanidade. É a luz que aparece em meio a muitos drones que carregam bombas de um lado para o outro, nas noites sem fim das guerras também infindas. Pode ser essa também " a luz do relâmpago " que está cada vez mais frequente nas muitas tempestades atribuídas
às mudanças climáticas.
Como será interpretada essa intervenção divina, isso vai depender de cada um. Cora
já tem agora a sua versão da Bíblia. Nela, ela não procura por palavras triviais. Ela busca por longanimidade, pela sarça ardente que intrigou Moisés. Poderá acabar encontrando muito mais do que isso.
Deus costuma surpreender.
ISABEL PENTEADO
Rio
Que baita esforço
Com referência à matéria "Ônibus perderam metade
dos passageiros" (17 de julho),
a mudança radical das linhas
de ônibus em 2015, que visava racionalizar o sistema, conseguiu piorar o que era ruim. Antes dessa modificação,
para ir do Jardim Botânico
para Copacabana esperava-se uns cinco minutos para pegar
o ônibus, e hoje se espera 15,
20 minutos. No fim do dia os pontos de ônibus na Rua Jardim Botânico ficam com dezenas
de pessoas amontoadas esperando para entrar em ônibus superlotados. Depois da modificação radical de 2015,
o prefeito (que era o mesmo de agora) não se preocupou em consertar os erros. Agora, com a nova modificação, fez enorme esforço para a coisa ficar péssima.
André Lion
Rio
Inimigo do Centro
As iniciativas do prefeito Eduardo Paes visando revitalizar o Centro do Rio,
seja com construção, seja com desapropriação de prédios, esbarra no seguinte: o sistema que ganhou força depois da pandemia, o home office. Quando o trabalho voltar a ser presencial no Centro, teremos as ruas de novo povoadas.
Paulo Melo
Rio
Execução em Copa
Concordo plenamente com
o leitor que se manifestou sobre a ação da Comlurb junto às nossas árvores (16 de julho). É uma vergonha. Já vi árvore cair aqui na Avenida Nossa Senhora de Copacabana no dia seguinte à ação da Comlurb.
Ao invés de zelar por nossas árvores, o órgão as está destruindo. Cansei de fazer solicitações ao 1746, que dá sempre respostas burocráticas.
Quando teremos uma cidade que cuida e zela por
suas árvores?
Luiza Figueira
Rio
Trânsito abandonado
Na triste realidade do Rio
de Janeiro com o trânsito abandonado à própria sorte, o carioca ordeiro há muito tempo tem que conviver oficialmente com uma infração de trânsito caracterizada como "direção perigosa", relatada em detalhes no artigo 175 do Código de Trânsito . Curiosamente, isso
é praticado diariamente por veículos da Polícia Civil e da Polícia Militar que circulam
de maneira selvagem e sem justificativa no trânsito, forçando passagem de sirene aberta sem justificativa, já que até as pedras da rua sabem que estão apenas se deslocando
do ponto A para o ponto B.
Com a palavra o secretário
de Segurança e o nosso governador, Cláudio Castro.
José Eduardo Silveira
Rio