Miércoles, 10 de Septiembre de 2025

Já pensou em colher o seu próprio morango?

BrasilO Globo, Brasil 19 de agosto de 2025

Uma cestinha e uma tesoura são suficientes para se viver uma experiência deliciosa em ...

Uma cestinha e uma tesoura são suficientes para se viver uma experiência deliciosa em plantações de morangos nas Montanhas Capixabas, no sul do Espírito Santo, com ou sem a "febre" do morango do amor. A colheita da fruta, com pagamento por quilo, virou atração turística na região.
No município de Castelo, a um quilômetro da Igreja de Forno Grande, fica o sítio Empório do Morango, da família Kuster, que recebe visitantes nos fins de semana e feriados para a prática da colheita de morangos frescos. Outros quatro sítios na região oferecem a opção "colha e pague", e alguns abrem a partir de quarta-feira.
No Empório, a família começou a adotar o sistema na pandemia e praticamente dobrou a renda mensal dos Kuster, que plantam morangos há 40 anos. Antes, o casal Joelma Barbosa e José Imirim Kuster cultivava morangos no chão e entregava a produção a supermercados locais, cobrando R$ 10 por quilo.
Agora, cultivam 26 mil plantas hidropônicas em 20 estufas, ladeadas por uma perfumada plantação de lavanda. A flor aromática atrai milhares de abelhas, que garantem a polinização do morango. Graças ao bom planejamento da produção, há frutas maduras nas estufas ao longo de todo o ano. Durante o inverno, o ciclo entre o plantio e a colheita do morango estende-se por 90 dias. No verão, bastam 60 dias.
Jefferson e Joyce, filhos do casal, formaram-se em Administração e Direito, respectivamente, e voltaram para o campo para ajudar nas atividades do sítio. Os Kuster recebem de 500 a 600 pessoas por fim de semana para a colheita do morango. Cada quilo que os visitantes colhem sai por R$ 35.
Jefferson conta que os turistas levam quase todos os morangos maduros e que praticamente não há desperdício na colheita. Os plantios mais novos geram morangos maiores e bem doces, de até 92 gramas, mas o peso médio de cada fruta é de 30 gramas. O que sobra vai para os supermercados.
*A jornalista viajou a convite do Sebrae-ES
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