Mensagens cartas@oglobo.com.br
As cartas, contendo telefone e endereço do autor, devem ser dirigidas à seção Leitores. O GLOBO, ...
As cartas, contendo telefone e endereço do autor, devem ser dirigidas à seção Leitores. O GLOBO, Rua Marquês de Pombal 25, CEP 20.230-240. Pelo fax, 2534-5535 ou pelo e-mail cartas@oglobo.com.br
Estatais
É com tristeza que vejo as notícias dos prejuízos das estatais, agora mais em evidência com a crise nos Correios. A solução sempre esteve na privatização, porém
o governo ainda acredita na ilusão do Estado patrão do antigo regime comunista.
Os exemplos são claros:
a União Soviética que virou Rússia, a Alemanha Oriental que se unificou, a Polônia que saiu da ocupação soviética e, por fim, o exemplo da China, hoje grande potência econômica, todas salvas com
o fim da estatização e adoção de economia de mercado. Precisamos de campanhas maciças que ajudem a empurrar o governo na
direção certa da privatização.
ANGELO VIVACQUA
rio
A reportagem "Impacto das estatais" (25/11) informa que os Correios e mais 12 empresas públicas pioram o quadro das contas do governo. Se qualquer empresa privada chegar à situação dessas estatais,
os diretores são demitidos,
e a empresa é liquidada.
Qual é o segredo para o
Tesouro sofrer esse gigantesco prejuízo? Como o governo não conta com uma base sólida, o presidente Lula usa as estatais para distribuir empregos a fim de obter o apoio dos partidos e do Congresso. Isso sem falar em empresas fantasmas, como a imprestável EPL, criada para implantar o trem-bala!
Os Correios contam com 16 conselheiros. Qual o critério para oferecer esses cargos bem remunerados? É gente com notório saber em economia, marketing, administração, logística ou são simplesmente indicados pelos partidos?
alberto cavalcanti
rio
Pauta-bomba
O Senado aprovou uma série
de medidas esbanjadoras, elevando o gasto público em mais de R$ 40 bilhões.
Trata-se de irresponsabilidade fiscal escancarada. Após a indicação do substituto de Barroso no STF, o presidente
do Senado anunciou a votação, ou seja, Alcolumbre usa e abusa de sua força política para retaliar o governo e sangrar os cofres públicos. O problema
é que a conta cairá no colo
do contribuinte, que passa quase cinco meses por ano pagando impostos, taxas e contribuições compulsórias.
A irresponsabilidade e a insensatez são do Congresso, mas a sociedade, no todo,
é que será duramente penalizada. Que isso seja lembrado na hora de votar.
Willian Martins
Guararema, SP
Messias no STF
O que deveria ser somente
uma indicação por conduta ilibada e notável saber jurídico transformou-se em gesto político. A meu ver, há um aparelhamento do STF, com consequências futuras quanto à imparcialidade jurídica.
regina ventura perico
rio
Alemão
Fernando Gabeira vai, mais
uma vez, direto ao ponto,
com a classe de sempre ("Para esquecer o chanceler alemão", 25/11). O chanceler alemão incomodou? Claro que sim!
Foi deselegante? Muito, mais ainda por sua posição de líder político que veio ao Brasil com
a comitiva do seu país para a COP30. Gabeira passa por cima de tudo isso. Quase que diz: "acontece!" Faz breves relatos de experiências semelhantes em algumas de suas viagens, quando também desgostou
de alguns lugares. Ao mesmo tempo, colocou no seu canto de página duas listas primorosas. Uma, com os encantos de Belém; música, culinária, tradições, a Amazônia. Outra, com personagens da História que se encantaram com as coisas do Brasil. Quem é
o alemão na fila do pão?
ISABEL PENTEADO
Rio
‘Inimigo do povo’
Momento mais que oportuno para o Legislativo voltar às funções para as quais cada um dos deputados e senadores foram eleitos. Basta de tantas omissões e medidas contrárias a projetos de importância.
O Executivo, independente, governa para todos os cidadãos brasileiros, sem quaisquer conotações partidárias.
O que é do interesse comum
é o bem-estar do povo
e a soberania do país.
A Constituição assegura ao presidente da República a indicação dos ministros do STF. É a lei. Hora de cuidado com palavras como pautas-bomba. Seria positiva a criação de um mutirão pela volta do respeito, do decoro, dos debates de alto nível. Um Congresso "inimigo do povo" em nada contribuirá para que a nossa pátria volte
a ter ordem e progresso.
Clara Davidovich
rio
Bolsonaro
Que dilema existencial! Bolsonaro está encarcerado
em uma cela que é a própria definição de "privação radical", com ar-condicionado, frigobar
e TV. Uma cela-VIP que faz a gente repensar o conceito de masmorra. É uma prova de fé ver seus seguidores repetindo que vivemos numa ditadura.
A gente só pode concluir que este é o modelo novo, edição limitada, de regime opressor:
a ditadura confort premium.
Gilberto Pereira Tiriba
santos, sp
Será que, quando Bolsonaro soluça, ele se lembra de como tossia na época da Covid? Pare de mi-mi-mi, vai sobreviver!
Cecilia Centurion
São Paulo, sp
Inversão
A impunidade é inversão de valores: chamar de opressor
o policial que nos defende,
e considerar como vítima o meliante. Nossas leis têm o dever de valorizar o policial nosso protetor e punir com pena integral o bandido, inclusive, com maior rigor em face de agressão ao policial. Acabar com "a polícia prende e a Justiça solta", o que estimula a criminalidade. A segurança pública é o pilar democrático para igualdade social e crescimento, e lugar de bandido é na cadeia, não na Presidência.
Humberto Schuwartz Soares
vila velha, es
Golpes
Galípolo defende a autonomia financeira para o Banco Central, mas melhor seria defender
uma autonomia jurídica para que tenham efeito suas investigações, a fim de
cortar pela raiz os golpes
já sobejamente detectáveis,
com mais de quatro
mil funcionários.
Luis Eduardo Neve
s
rio
Retrocesso
Empréstimo para Moçambique via BNDES, os Correios quebrando, escândalos financeiros como o do
Banco Master! Caminhando
a passos largos para trás!
Eleonora Schmidt
rio
Rombos
Como fonte de informação de grande alcance e credibilidade, O GLOBO vem dando espaço a noticiário dos mais eloquentes: rombo nos Correios; rombo na Previdência; rombo do Banco Master (leia-se Daniel Vorcaro); rombo na Infraero; rombo no Porto de Santos; rombo nas contas públicas; rombo
no orçamento secreto;
rombo na tornozeleira.
Nelson de Oliveira Vianna
Maricá, RJ
Barricadas
Já com data de vencimento agendada, Cláudio Castro quer permanecer em evidência ao garantir que irá manter a derrubada das barricadas até
o fim do seu governo. Como
não se trata de obra de grande porte, assim que as autoridades derem as costas, as barreiras brotarão novamente do chão.
MAURICIO COSTA
NITERÓI, RJ
Abandono
Li, com tristeza, reportagem sobre chafarizes históricos do Rio, sujos, secos e vandalizados por falta de manutenção.
O que o candidato a governador Eduardo Paes tem a dizer sobre a triste e vergonhosa matéria?
Antônio Mendonça Bezerra
rio
Unimed
Os clientes da Unimed, agora "nacional", precisam saber
com exatidão (data) quando a empresa vai restabelecer os convênios com médicos e clínicas que tinha antes de atrasar pagamentos. Quem
é o gestor responsável (nome
e CPF) por essa providência
ou quem a está retardando. Nós, clientes que pagamos
caro e em dia, estamos sem
o atendimento, enquanto os boletos, esses não falham.
Luiz Antonio Farah de Aguiar
rio
Parada LGBTQI+
Bonito seria a "celebração da diversidade", no domingo em Copacabana, se a organização respeitasse o bairro. Com 13 trios elétricos e muita música
o dia todo, a tal celebração esqueceu que ali moram idosos, crianças, doentes de cama, trabalhadores em busca de sossego. O som insuportável perturbou a paz. Que tal fazer essa festa respeitando o bairro? Num mundo onde buscamos igualdade e respeito, me causa estranheza esse movimento tão legítimo não ter uma iniciativa respeitosa. Temos de respeitar para ser respeitado.
Ivan Mello
Rio