Carnaval, leandro vieira, janja, imperatriz e velha guarda não combinam com os toscos
Essa semana, o burburinho do carnaval do Rio de Janeiro foi a deselegância, para dizer o mínimo, ...
Essa semana, o burburinho do carnaval do Rio de Janeiro foi a deselegância, para dizer o mínimo, da litigante Antônia Fontenelle, que se achou no direito de criticar, na mesma fala, a velha guarda da Imperatriz Leopoldinense e a primeira-dama Janja Lula, por considerar ambas "apáticas".
Pois Nelson Lima Neto, da turma da coluna, trocou dois dedos de prosa com Leandro Vieira, carnavalesco da Imperatriz e um dos grandes talentos da atualidade do nosso carnaval, para falar sobre o convite feito a Janja após os ataques.
"Evidente que (desfilaria) junto de nossa velha guarda. Janja é socióloga e olha o mundo a partir de aspectos culturais e políticos. Não à toa, seu look para a posse mandava um recado. Vir junto da velha guarda, como uma espécie de madrinha, me parece perfeito", disse o carnavalesco.
Para alguns toscos, segue aqui uma boa descrição do significado de uma velha guarda:
"É onde estão os homens e as mulheres que guardam a memória dos grêmios carnavalescos. São ex-passistas de notoriedade, ex-baianas, fundadores, compositores, figuras ilustres de suas comunidades. Em linhas gerais, o título de velha guarda é a mais alta comanda dentro da hierarquia do samba".
Sobre os condecorados integrantes da Imperatriz, o carnavalesco diz tratar-se de um grupo de "valor inestimável".
"A Imperatriz é uma escola de 63 anos de serviços prestados ao carnaval carioca. Sua velha guarda é a memória de seu território. Eles carregam no modo de falar, sambar, vestir e festejar, um recorte importante que personifica parte da cultura carioca. É um livro sobre o subúrbio carioca - sua música, sua culinária, sua fé e suas tradições", ressalta Leandro, que na foto aparece abraçado com Dona Solange, presidente da velha guarda da Imperatriz.
Evoé.