Sábado, 21 de Junio de 2025

Mulheres na liderança 2023 destaca 27 empresas

BrasilO Globo, Brasil 31 de marzo de 2023

Nenhuma empresa consegue melhorar seus avanços em diversidade e inclusão sem monitorar seus ...

Nenhuma empresa consegue melhorar seus avanços em diversidade e inclusão sem monitorar seus números relacionados a essa agenda. Nesse sentido, é positivo o fato de a pesquisa Mulheres na Liderança 2023 mostrar que 85% das 207 empresas participantes disseram ter aumentado o monitoramento da proporção entre homens e mulheres em seus quadros. O dado representa um aumento de 20 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior.
" É premissa básica fazer o monitoramento " afirmou Silvia Fazio, presidente da ONG WILL (Women in Leadership in Latinamerica), em live ontem para apresentar os resultados deste ano.
O prêmio Mulheres na Liderança chega a sua quinta edição, sendo a quarta realizada pela WILL, com metodologia Ipsos, em parceria com o jornal Valor Econômico e apoio de O GLOBO e das revistas Marie Claire, PEGN e Época Negócios.
prática ainda é problema
Das 207 empresas participantes, 27 foram reconhecidas como destaque em 36 categorias, compostas por 25 segmentos e 6 eixos temáticos: Estratégia e estrutura; Recrutamento, seleção e retenção; Equilíbrio entre vida pessoal e trabalho; Mulheres e Interseccionalidades; Qualificação e incentivo a liderança feminina; e Atuação externa. O destaque geral da pesquisa ficou com a EY Brasil.
Na edição atual, 88% das empresas afirmam fazer o monitoramento dos índices de diversidade e inclusão, e 70% dizem ter critérios de transparência na seleção de funcionários. No entanto, apenas duas em cada dez organizações têm políticas de contratação em prol da igualdade de gênero, e menos da metade (46%) tem estratégia para promoção de mulheres.
O que se vê, portanto, é um avanço maior nas ações de monitoramento do que nas práticas para recrutamento e ascensão do público feminino, pontua Stela Campos, editora de Carreira do Valor.
" Observamos crescimento consistente nas ações de monitoramento e conscientização, enquanto ações mais práticas representam, sim, um gap " diz Priscilla Branco, gerente sênior da Ipsos.
Este ano, 53% das respondentes são empresas nacionais, o que mostra que também estão desenvolvendo suas práticas. Ainda que a EY seja global, Cristiane Amaral, sócia da companhia e conselheira da WILL, explica que a empresa trabalha tanto com um olhar global quanto local. Hoje, a EY tem 42% de mulheres em cargos de liderança.
Entre as empresas participantes, 73% têm procedimentos formais e claros de aumento salarial, e 60% têm métricas de monitoramento de equiparação.
A pesquisa aborda ainda a interseccionalidade, envolvendo mulheres negras, LGBTQIA+, PCDs, outras etnias e 50+. As ações para mulheres pretas e pardas ganharam mais espaço: 53% das empresas dizem ter incluído ferramentas de denúncia contra o racismo, e 44% afirmam monitorar o número de mulheres pretas e pardas em seus quadros. Mas apenas 16% têm metas numéricas de contratação, e só 38% elevaram o número de mulheres pretas e pardas este ano.
" No mercado brasileiro, a mulher preta e parda é a que mais sofre para crescer na carreira " diz Silvia. (*Do Valor)
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