Edmond safra, a biografia
O selo BestBusiness, da Record, está lançando no Brasil "A jornada de um banqueiro", do jornalista ...
O selo BestBusiness, da Record, está lançando no Brasil "A jornada de um banqueiro", do jornalista americano Daniel Gross, sobre Edmond J. Safra (1932-1999), o criador de um império financeiro mundial, que inclui a fundação de quatro bancos em três continentes. Foram eles: Banco Safra, em São Paulo; Republic National Bank, em Nova York; Trade Development Bank (TDB), em Genebra; e Safra Republic Holdings, em Luxemburgo.
Nascido no bairro judeu de Beirute, conflitos entre árabes e judeus no início dos anos de 1950 fizeram a família se mudar para o Brasil, mais precisamente para o Leme, no Rio (o bairro, aliás, abrigava à época várias famílias judias, o que levou o humor carioca a batizá-lo de "JerusaLeme"). Safra, não custa lembrar, foi casado com uma brasileira, Lily Monteverde, herdeira do Ponto Frio.
No livro, Gross narra a frustrada associação do banqueiro com a American Express, empresa americana de serviços financeiros: "Os executivos da American Express orquestraram uma sórdida campanha para insinuar que Safra estava envolvido com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro". O caso terminou com a empresa americana publicando uma nota de desculpas ao banqueiro e sendo obrigada a fazer doações a causas sociais no valor de R$ 8 milhões.
Quando morreu, em Mônaco, vítima de um incêndio criminoso promovido por um empregado, Safra tinha patrimônio avaliado em mais de US$ 3 bilhões.
Em tempo: o libanês era um homem muito supersticioso. Ele carregava por onde fosse um "nazar" (olho turco) para afastar o mal.
Mas isso aí é outra história...