Na volta do desafio da ponte, africanos vencem

O trânsito pesado característico da Ponte Rio-Niterói deu lugar a uma multidão de corredores na manhã de ontem, que disputaram o Desafio da Ponte " corrida de 21 quilômetros entre Niterói e o Rio. Mais de cinco mil pessoas participaram da prova, que teve nove categorias disputadas.
Para não fugir à regra, os africanos dominaram a categoria de elite, com ugandenses vencendo tanto no feminino quanto no masculino. Entre as mulheres, a campeã foi Emily Chebet, com 1h12min28s; seguida pela etíope Ayelu Lema Deme (1h17min31s) e pela queniana Naum Jepchirchir (1h17min34s).
Nos homens, a disputa foi mais acirrada, e Mark Kiptoo cruzou a linha de chegada em 1h03min22s um segundo na frente do queniano Nicolas Kosgei. O também queniano Wilson Mutua Maina completou o pódio (1h03min43s).
Já os brasileiros mais bem colocados foram Glauciele de Oliveira de Souza, em quarto (1h18min22s), e Miguel Morone Neto, em quinto (1h09min09s).
Com atletas vindos de diversas partes do Brasil e do mundo, a prova começou no Caminho Niemeyer, em Niterói, e seguiu até a Praça Mauá, no Boulevard Olímpico, com direito aos 13,2 km da ponte.
de olho no pan
O evento, que voltou a ser realizado após 12 anos, funcionou como um teste para Rio e Niterói que, juntos, lançaram a candidatura para sediar os Jogos Pan-Americanos de 2031 (a escolha da sede será divulgada em outubro).
Houve esquema especial na ponte " durante a prova, apenas uma pista no sentido Rio ficou aberta aos veículos, e o tempo de travessia, normalmente de 13 minutos, pulou para 45 minutos " e algumas interdições no trânsito. A ponte foi totalmente liberada às 11h25.