São paulo cobra cbf, e palmeiras cita ‘pressão’

As polêmicas de arbitragem na vitória de virada do Palmeiras sobre o São Paulo por 3 a 2, no domingo, no Morumbis, repercutiram ao longo do dia de ontem, principalmente pelo possível pênalti não marcado no lance em que Allan escorregou e derrubou Tapia dentro da área.
Por meio de um comunicado em vídeo, o presidente do São Paulo, Júlio Casares, cobrou da CBF que quebre o protocolo e divulgue o áudio das conversas entre o árbitro Ramon Abatti Abel e Ilbert Estevam da Silva, responsável pelo VAR. O protocolo da entidade prevê a divulgação de áudios apenas da análise de lances que foram revisados pelo árbitro no monitor, o que não é o caso dos lances que geraram polêmica na partida.
" Presidente (Samir Xaud), vamos quebrar o protocolo. Precisamos do áudio para imaginar o que aconteceu. Se houve, que tipo de diálogo aconteceu entre a cabine do VAR e o árbitro de campo. São prejuízos não só ao São Paulo, mas ao futebol brasileiro. Quem quer saber desse áudio não é só o presidente do São Paulo, é a comunidade esportiva " disse Casares.
O Palmeiras, por sua vez, emitiu nota dizendo enxergar "pressão descomunal que alguns clubes têm exercido publicamente, e também nos bastidores, com o intuito de instaurar o caos" e reclamou também de lances em que se sentiu prejudicado no jogo.
O alviverde ressaltou ser "amplamente favorável à profissionalização dos árbitros", defendeu "mais investimentos em tecnologia e na formação da categoria" e pediu para que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) seja "enérgico com aqueles que, de forma irresponsável, lançam suspeitas indevidas sobre pessoas e instituições".